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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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operação roubando vidas

Estelionatário que usava nome de mortos ganhou R$ 60 mil em 40 dias

Foto: Julia Munhoz/OD

CNH emitida com nome de morto pelo Detran-MT

CNH emitida com nome de morto pelo Detran-MT

O estelionatário Carlos Aparecido de Souza, 37 anos, preso em Cuiabá pela Polícia Civil na noite dessa quinta-feira (12), acusado de usar nome de falecidos para fornecer documentos falsos a quadrilhas, teria movimentado pelo menos R$ 60 mil de contas bancárias criadas com cartões de crédito falsos num período de 10 dias, segundo a delegada Elaine Fernandes, responsável pelas investigações.


Carlos chegou a burlar o sistema de segurança do Banco Ibi, vinculado ao Bradesco, para criar contas bancárias em nome de pessoas mortas. Além disso, a delegada ressalta que ele tinha que receber mais R$ 29 mil em cartões no nome de falecidos.

Segundo a Polícia Civil, os nomes eram retirados através do site da Prefeitura Municipal de Campinas (SP), que disponibiliza a relação de falecidos do mês, com todos os principais dados pessoais, como data de nascimento e filiação. Foi do site que o estelionatário retirou o nome de Carlos André Gabriel e passou a usar em Mato Grosso, na identidade falsa.

Durante depoimento, ele contou que montou o RG com sua própria foto e foi até o Departamento de Trânsito de Mato Grosso e solicitou a transferência da CNH de Carlos para Mato Grosso, revalidando o documento. Todos os procedimentos como exames médicos e teóricos foram realizados para retirar a CNH com nome do morto. Com este nome abriu diversos crediários em lojas de eletrodomésticos, calçados e roupas.

Ainda com o nome falso abriu duas contas bancárias,em novembro de 2011, com limites de R$ 850 e 900, e alugou três residências em bairros de Cuiabá (Nossa Senhora Aparecida, Planalto, Morada de Serra III) e pretendia abrir uma empresa em conjunto com seu auxiliar. No bairro Morada Serra III, ficava seu escritório de falsificação de documentos que serviam de suporte a criminosos. O preso fornecia documentos falsos como RGs, CNHs e até contas de água e luz, para comprovação de endereços falsos, a ladrões que atuam na Grande Cuiabá.

Um total de 29 cartões de créditos foram emitidos pelo Ibi Bradesco ao golpista, através de uma conhecida loja de roupas masculina e do próprio banco. Segundo o preso, o limite era em média de R$ 1,6 mil. Com dinheiro dos cartões o estelionatário utilizava para financiar roubos e furtos de veículos.

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