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Caso Eiko Uemura

Relógio é ponto de contradição entre depoimentos de babá e Sebastião

12 Mai 2009 - 19:00

Da Redação/Thalita Araújo e Alline Marques

Foto: Jardel Arruda

Relógio é ponto de contradição entre depoimentos de babá e Sebastião
Um relógio Rolex, dourado, de propriedade de um dos filhos de Júlio Uemura, Benedito Uemura, conhecido como "Poneis", é um dos pontos de contradição nos depoimentos prestados à polícia sobre a morte de Eiko Uemura. Ontem, Sebastião Carlos, amante de Eiko, entregou ao Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) várias jóias que disse pertencer a Eiko, porém negou saber que as jóias foram roubadas da família e diz que apenas as guardava a pedido da amante, desde o início de abril.


Porém, a babá da casa de Gisselma (quem criou Eiko), afirmou, em depoimento, que foi cúmplice da estudante nos furtos das jóias da família. Ela contou que no dia 27 de abril, dois dias antes do suposto suicídio da menina, Eiko fez um segundo furto no cofre de casa, retirando um rolex e mais outras jóias. A funcionária participou, matendo "guarda" na porta para ver se ninguém chegaria em casa, e disse que a jovem mostrou a ela o que havia retirado.

A contradição surge neste ponto. Se Eiko furtou o rolex no dia 27 de abril, ele não poderia estar em posse de Sebastião desde o início de abril. O delegado Jõao Bosco, que investiga o caso, afirma que um dos dois depoentes está mentindo, e que as investigações vão procurar solucionar essa questão.

 Gisselma Uemura, a mãe de criação de Eiko, diz não entender o porquê da jovem ter roubado as jóias do cofre da família, já que ela tinha “dinheiro e vida confortável”.

Gisselma prefere não opinar sobre a morte da garota, mas cobra uma investigação apurada, pois acredita que há fatos que precisam ser esclarecidos. Gisselma revelou também que um dia antes de morrer, Eiko confidenciou à empregada da casa que ela não poderia devolver as jóias do cofre porque o namorado havia enviado tudo para São Paulo. No primeiro depoimento, Sebastião disse que vem de família de joalheiros.

Gisselma contou que nas malas encontradas no porta-malas do carro de Eiko, estavam as coisas que ela mais gostava de usar, como bolsas e roupas favoritas. Sendo assim, ela suspeita que as malas foram feitas com a intenção de fugir. Ela também suspeita que os bilhetes sejam de alguém com a intenção de fugir e não de se matar.

A babá da casa de Eiko contou ainda que a jovem revelou a intenção de fugir com o namorado, a quem se referia como Carlos, e que estava tudo pronto. A jovem implorou para que a empregada não contasse nada para Gisselma, pois ninguém aceitaria um relacionamento dela com um homem casado.

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