O delegado João Bosco, de Chapada dos Guimarães, ouviu hoje mais um depoimento sobre o caso da jovem Eiko Uemura, encontrada morta no Portão do Inferno, no dia 29 do mês passado. Nesta manhã, foi ouvido o depoimento do funcionário do Departamento de Informática do Tribunal de Justiça, Bruno ( que pediu para não ter seu sobrenome revelado ). Ele disse ao delegado que teve apenas um relacionamento com a jovem. Isso aconteceu após uma festa de formatura, onde os dois se encontraram. Depois disso ele garantiu nunca mais ter visto a jovem.
Ele confirmou que a conhecia dos tempos em que ela era estagiária no TJ-MT e estranhou o fato de seu nome ter sido citado pelo advogado Sebastião Carlos Prado, amante de Eiko Uemura, como um dos outros casos que a jovem teve. "Saimos apenas uma vez. Nada mais que isso", afirmou ele ao delegado. Sobre a personalidade da jovem, o funcionário do TJ disse que não percebeu nada de diferente em seu comportamento enquanto trabalhava na insituição.
Bruno negou também saber qualquer coisa sobre o roubo das jóias que teria sido feito por Eiko, dias antes de morrer. Segundo o delegado João Bosco, o depoimento de hoje em nada acrescentou às investigações. No entanto, como o advogado citou que Eiko Uemura tinha outros casos, mais pessoas serão ouvidas para tentar esclarecer as muitas dúvidas que ainda pairam sobre o caso.
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