Mesmo com um déficit mensal de quase R$ 1 milhão, o Hospital de Câncer de Mato Grosso é referência em oncologia no Estado. Com um fluxo anual médio de 47 mil atendimentos, a instituição precisa da colaboração de todos para continuar atendendo com qualidade.

“O problema é que o que é arrecadado não é suficiente para pagar os gastos, daí a necessidade da colaboração de todos. O câncer é uma doença bem democrática, que não escolhe classe social para se desenvolver”, argumenta o presidente do Hospital de Câncer, doutor João Castilho Moreno.

O físico-médico explica que o gasto mensal da instituição gira em torno de R$ 3 milhões, enquanto a arrecadação oriunda dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é de R$ 2 milhões.

Além do dinheiro oriundo do SUS, há o montante advindo de campanhas como a da venda de sacos de lixo e do cofrinho solidário, de leilões realizados em diversas cidades do Estado, do Bazar Solidário, do Projeto Empresa Amiga e da Campanha Rede Cemat. Mesmo assim, mais precisa ser feito.

No ano de 2011, o Hospital de Câncer realizou cerca de 47 mil atendimentos, dos quais 40.259 resultaram em procedimentos. Desse total, 49% correspondem a pacientes do interior e 51% de Cuiabá e Várzea Grande.

João revela um dado bastante interessante: dos atendimentos feitos no Hospital de Câncer de Mato Grosso no ano passado, que em nada deixam a desejar para os hospitais especializados em oncologia no Brasil, 97% foram pelo SUS e apenas 3% via convênios ou particulares.

“O mesmo tratamento de combate ao câncer que a presidente Dilma Rousseff fez no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nós temos aqui. O HCâncer de Mato Grosso não deixa nada a desejar com relação a nenhum hospital de ponta do país. Mas mesmo assim os atendimentos via convênios e particulares são pouquíssimos”, finalizou.

Qualquer cidadão pode colaborar com o Hospital de Câncer. Há um setor denominado captação, onde qualquer dúvida com relação às doações pode ser sanada. Os telefones são 3648 7544 e 0800 7034144.



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