Além do apoio na atividade ostensiva da Polícia Militar, o Regimento de Policiamento Montado também dispõe de programas sociais como a equoterapia, que é feito em parceria com hípicas, escolinha de equitação, e projeto de reinserção social com reeducandos do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
“Hoje temos três reeducandos do CRC do regime fechado que estão aprendendo a ser tratador de animais, com curso de ferragiador e casquiador de animais”, destacou o comandante do Regimento, tenente-coronel PM Alberto de Barros Neves.
Dois dos três reeducandos já contam com diploma de formação em Casquiamento e Ferragiamento pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). “Com autorização judicial, os presos aprendem a ser tratador, casquiador, ferragiador. Estamos ressocializando essas pessoas, que já são de nossa confiança”, destacou o comandante.
A importância desse projeto é reconhecida por quem está em busca de uma nova chance. “A Polícia Militar acreditou em mim e confiou que eu pudesse fazer esse trabalho. Já fiz o curso de casqueamento e ferramento de animais, além do curso de adestramento. Estou na cavalaria há dois anos e três meses com a oportunidade de aprender e ajudar”, falou o reeducando do CRC, Vanderlei de Souza.
A intenção do comandante do Regimento de Policiamento Montado é ampliar esse projeto de reinserção social com pessoas dependentes químicas, por meio de parceria com o Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
“Pretendemos realizar também projetos ambientais com horta comunitária, minhocário e, futuramente, quando aumentar o número de animais, criar um biodigestor para o Regimento gerar a própria energia, ficando o quartel autossuficiente na geração de energia elétrica”, completou o comandante.