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Terça-feira, 06 de agosto de 2024

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Nova etapa da vacinação contra pólio começa segunda-feira em VG

Várzea Grande se prepara para receber as doses da vacinação contra a poliomelite, as doses começam a ser dadas a partir do dia 15 deste mês, nos postos de saúde do município.A cidade vai receber 30 mil doses da vacina, a meta dos dias nacionais de vacinação contra a poliomielite é imunizar 95% das 22.448 crianças menores de cinco anos, meta recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de forma a contribuir efetivamente para manter o Brasil na condição de país certificado e livre da poliomielite.


A vacinação é indiscriminada, ou seja, todas as crianças com idade entre zero e quatro anos onze meses e vinte e nove dias devem vacinar, independente de tê-la recebido anteriormente. Os locais de vacinação estarão distribuídos nas 20 unidades de saúde do município, o horário de vacinação será das 8 às 17 horas.

No dia 20 será o dia D da vacinação, além das unidades de saúdes, equipes estarão percorrendo as escolas municipais para intensificar a vacinação. “Vamos visitar as escolas para atingir o maior número possível de crianças imunizadas”, destacou Marta Frison, diretora de Vigilância em Saúde.

Além da vacina contra poliomielite, as outras vacinas que estejam em atraso na caderneta, também estarão disponíveis nas unidades de saúde no Dia D para as crianças menores de cinco anos. Nas escolas será realizada apenas vacinação contra a poliomielite. “Vamos oferecer toda a vacinação necessária para as crianças, por isso é importante a apresentação do cartão de vacinação”, frisou Marta.

Para a vacinação os pais devem apresentar o cartão de vacinação da criança. “Mesmo sem o cartão a criança receberá a dose normalmente, no entanto é importante que ele seja apresentado para que se possa acompanhar todo o histórico da vacinação”, destacou ela.

É importante lembrar que a vacina é segura e não tem contra-indicações absolutas, evitando-se, entretanto, a vacinação de crianças nas seguintes situações: crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38°C, diarréia e/ ou vômito; criança com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina; crianças que no passado, tenham apresentado qualquer reação anormal a esta vacina; crianças imunológicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência imunológica congênita.

A poliomielite é uma doença contagiosa e, na forma mais grave, pode levar a seqüelas permanentes. A facilidade de movimentação das pessoas de um lugar para outro no mundo favorece a disseminação desse vírus, que pode ser reintroduzido em um país que já não apresenta mais casos.

Para impedir que isto ocorra, o país tem que se proteger, criando um bloqueio e isto só é possível por meio de altas coberturas vacinais de rotina e de campanhas de vacinação em massa da sua população alvo. Por isso mesmo a criança que esteja com a caderneta de vacinação atualizada, deve receber a vacina para colaborar com o bloqueio.

Todos os anos, desde 1980 o Ministério da Saúde promove duas etapas da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite. A ação intensiva para combate da doença já dura 29 anos. O último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989, no município de Souza, na Paraíba. Desde setembro de 1994, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) conferiu o certificado de erradicação do poliovírus selvagem nas Américas.

Até a década de 70, antes das campanhas nacionais, registrava-se cerca de dois mil casos da doença por ano no Brasil.

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