Sociedade civil organizada, representantes da Câmara de Vereadores, Polícia Militar e membros da Associação dos Vendedores Ambulantes, discutiram na cidade de Rondonópolis a questão da pirataria, nesta semana. O encontro foi articulado pelo 5º Batalhão da Polícia Militar. Conforme o comandante do 5º BPM, tenente coronel Pery Taborelli, a revenda desses produtos fomenta animosidade dos pequenos comerciantes para com a Polícia.

Graças a reunião foi estabelecido um plano de ação, que será composto de três fases distintas: fiscalização e levantamento de informações, as reuniões para discussão do problema e formação de parcerias e a carência para regularização e imediata confecção e aplicação de leis. As duas fases iniciais irão ser implementadas pela Polícia Militar e pela Prefeitura enquanto que a terceira ficará por conta da Câmara Municipal.

“Os pequenos comerciantes terão prazo de trinta dias corridos para esgotar seus estoques e adquirir produtos legais. A partir desse prazo já teremos uma lei municipal regulamentando o assunto e voltaremos a coibir. Nosso objetivo é prevenir, mas se preciso for então temos que reprimir” assegura o tenente coronel.

Quando questionado sobre a fonte de renda e da quantidade de pessoas que podem ficar desempregadas por não terem condições de regularizarem seu comércio o comandante fez uma analogia afirmando que “o tráfico também é uma fonte de renda, movimenta milhões, mas nem por isso deve ser liberado, pelo contrário, deve ser severamente combatido por ser ilegal”. Para ele, é necessário maior rigidez quanto ao comércio principalmente de CDs e DVDs piratas, bem como de mercadorias sem a devida tributação como cigarros contrabandeados pois “mancham" a imagem da cidade.