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Domingo, 16 de junho de 2024

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Pesquisadores do Sul e Sudeste do país trocam experiências em Fórum

O Governo de Mato Grosso se prepara para a construção do projeto executivo do primeiro Parque Tecnológico de Mato Grosso. Nesta quarta-feira (25), gestores e técnicos das instituições de ensino, pesquisa e tecnologia do estado trocam experiências com pesquisadores e coordenadores de parques tecnológicos de referência no Brasil. O próximo passo é a consolidação do projeto executivo.


O I Fórum Mato-grossense sobre Parque Tecnológico, explica o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Rafael Bello Bastos, é um passo importante para o Estado absorver as ideias de sucesso e não repetir erros cometidos por outros centros. “Tem situações em que não podemos errar na construção do parque, tendo como exemplo os que já estão consolidados. No Brasil temos 60 parques, sendo que 30 estão em funcionamento”, explica.

Entre os desafios para a implantação do projeto, o secretário destaca a necessidade de perceber o quanto Mato Grosso pode avançar a partir do desenvolvimento de tecnologia no estado. “Temos uma produção primária enorme e precisamos agregar valor a isso. O parque vem para desenvolver produtos, processos, tecnologias, novas patentes que serão levadas ao mercado e vão gerar emprego e renda”, ressalta. Segundo ele, o primeiro passo é a doação da área para a construção do parque, que já está garantida.

Um dos convidados para a troca de experiência é o professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador a Agência de Inovação Inova Paula Souza, Oswaldo Massambani, que vai apresentar o programa dos parques tecnológicos no estado São Paulo. “Investir no desenvolvimento de inovações nos setores competitivos que existem no estado é muito importante, mas também é importante olhar para as tecnologias portadoras de futuro. Para onde queremos ir? Para que tipo de desenvolvimento queremos avançar? É preciso que o estado investigue suas vantagens competitivas, invista no capital humano e estabeleça prioridades de direcionamento do que fazer progredir. Essa estratégica tem que nascer de um estudo de inteligência competitiva dentro do estado”, apontou o pesquisador.

Academia x indústria - Outra vantagem de um parque tecnológico, segundo o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Flávio Teles, é a aproximação entre o conhecimento das universidades, institutos de pesquisa e empresas. “O governo investe muito para formar um doutor, um mestre e a indústria do setor produtivo carece da expertise que está dentro da academia. Então é necessário um processo de aproximação”, defende.

A Fapemat, em parceria com o Governo Federal, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já financia projetos que fortalecem a relação entre academia e empresa. O Parque Tecnológico vai ampliar esse processo, pois será um local que concentrará empresas inovadoras e laboratórios de pesquisa de instituições públicas e privadas. “A ideia da fundação é investir no parque e nos produtos que serão desenvolvidos dentro dele. Hoje temos uma linha de financiamento para micro e pequenas empresas e, com o parque, poderemos abrir outra linha e financiar empresas que estarão lá”, completa Flávio.
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