A falta de infraestrutura dos prédios, somada a de material de expediente para executar seus serviços, que resultam em condições de trabalho insatisfatórias, levou os servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran) a paralisarem nesta quinta-feira (27). Há mais de um ano reivindicando melhorias, os servidores pretendem apelar para o governador Silval Barbosa (PMDB) para tentar achar uma solução definitiva para o problema.
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De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT(Sinetran-MT), Veneranda Acosta, as condições de trabalho, consideradas pelos funcionários como ‘péssimas’, podem ser constatados em Cuiabá e em diversos municípios do interior. A representante dos servidores do Detran verificou in loco a situação de duas unidades: os Ciretrans de Tangará da Serra e Rondonópolis.
No primeiro, mesas escoradas com tijolos e computadores sucateados são os instrumentos de trabalho dos servidores daquela unidade. A água que funcionários e população bebem nem sempre é filtrada. “Servidores e os usuários estão tomando água da torneira, o ar condicionado está quebrado, não tem computador funcionando, um absurdo”, afirmou Veneranda.
A presidente aponta alguns dados que confrontam a justifica das autoridades para a falta de investimento. “O Detran arrecada cerca de R$ 1,2 milhão por dia, possui uma das taxas mais de serviços mais caras do País, e toda vez que nos sentamos para negociar a justificativa é que a Secretaria de Fazenda (Sefaz) não delega autonomia financeira ao Detran”.
Paralisação
A paralisação ocorre nesta quinta-feira (27) e atingirá todas as unidades do órgão. Os 750 servidores que trabalham no órgão aderiram a paralisação. Às 9 horas será realizado audiência na Assembléia Legislativa para pedir auxílio aos deputados. Depois parte dos servidores seguira para as guaritas do Detran, no Centro Político Administrativo (CPA) às 13 horas, onde permanecem mobilizados até às 15h.
