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Domingo, 16 de junho de 2024

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Líderes de bases populares cobram ampliação do passe livre, redução da tarifa e volta dos cobradores

Foto: Lucas Bólico - OD

Líderes de bases populares cobram ampliação do passe livre, redução da tarifa e volta dos cobradores
Volta dos cobradores, redução da tarifa, ampliação do passe livre, ônibus com ar condicionado, aumento no número de veículos e no tempo da ‘janela’ de integração e abrigos em todas as paradas, entre outras, são algumas das reivindicações apresentadas por movimentos das bases populares e organizações sociais, na manhã desta quinta-feira (27/06), no plenário da Câmara de Cuiabá.


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O comando do 1º Batalhão da Polícia Militar calculou em 1,5 mil pessoas presentes à Praça Moreira Cabral, no pico do protesto, por volta das 8horas, sendo mais de 80% do público composto por estudantes.

“Praticamente todas as reivindicações apresentadas pelos senhores serão votadas em projetos que tramitam nesta Casa de Leis”, prometeu o presidente da Câmara, vereador João Emanuel Lima (PSD), enfim, conseguindo aplausos das galerias superlotadas. Todos os 159 assentos estava ocupados majoritariamente por estudantes e, ainda, algumas dezenas em pé.

A diretora da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Mato Grosso, Silvana Silva de Jesus, destacou que mais de duas mil pessoas ocuparam a sede do Legislativo e a Praça Moreira Cabral, na manhã desta quinta-feira, para demonstrar a indignação contra a exploração do trabalhador. “Temos uma das tarifas mais cartas e um dos piores serviços”, afirma Silval de Jesus.

O estudante Danilo Moura, dirigente do DCE do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), entende que os vereadores tem “obrigação moral” de aumentar a abrangência do passe livre para os bons alunos. “Aqueles que buscam melhorar o conhecimento através da pesquisa, devem ter o direito de ir e vir”, justifica Danilo Moura.

O líder estudantil Caiubi Kuhn, representando os estudantes da rede pública, classifica como absurda que os estudantes não tenham o direito de usar o transporte fora do horário das aulas. “É uma restrição absurda e que prejudica o melhoria do conhecimento. Além disso, o transporte em geral é ruim: ônibus velhos e sem ar condicionado, com demora de 40 minutos”, denuncia Caiubi Khun.

Para o presidente diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Luan Kremer de Oliveira, a omissão da Câmara Municipal provocou os aumentos abusivos na tarifa do transporte. “É por isso que nosso grito de guerra ecoa nesta casa. E gritamos: eu não sou otário. Não vou pagar o lucro do empresário”, justifica Luan Kremer.

“Por causa da restrição no passe livre, não raras vezes, o acadêmico entra em conflito com os motoristas, que são pressionados pelas empresas a não permitir que os estudantes utilizem do benefício amplamente”, emenda o dirigente do DCE da UFMT.
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