Pessoas com necessidades especiais terão a oportunidade de aprender um novo ofício através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ao todo o Senai MT oferta 3.500 vagas para cursos gratuitos de educação profissional. Para participar, o aluno deve procurar a unidade e fazer realizar a inscrição.
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Dentre os cursos exclusivos estão a Língua Brasileira de Sinais (Libras), informática, mecânica de bicicleta, panificação, mecânica de automóveis, costura industrial, entre outras áreas, de acordo com a demanda de cada unidade educacional em todo o Estado.
Segundo informações repassadas pela assessoria, para os cursos que não são exclusivos, o único critério é atender os pré-requisitos específicos da vaga. As escolas têm acessos facilitados, banheiros, laboratórios e carteiras adaptadas. Os materiais didáticos são personalizados ao estudante e podem ser disponibilizados em braile ou áudio. Para facilitar o entendimento, quando necessário, os alunos têm o acompanhamento de um tradutor/intérprete de libras.
Além de novos conhecimentos os alunos também estarão se preparando para as Olimpíadas do Conhecimento. Como ocorreu com o estudante Jean Peterson Tavares Maronez, 21, que atualmente cursa Tecnologia da Informação para Cegos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Rondonópolis), um curso criado especialmente para as Olimpíadas do Conhecimento.
Olimpíadas
As olimpíadas é uma competição bienal de educação profissional que, a partir de 2014, terá uma modalidade específica para pessoas com deficiência. Jean Peterson perdeu a visão logo após o nascimento e fez uma escolha: decidiu superar os problemas e aproveitar as oportunidades.
Assistência Estudantil
Os estudantes do Pronatec recebem R$2 por hora por aula. A assistência é garantida mesmo para os Beneficiários de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família ou outros programas sociais. “Somente se esse aluno de fato entrar no mercado de trabalho, ele deverá ‘fechar’ o seu BPC, caso não tenha êxito no trabalho e pare de trabalhar, deverá pedir a volta do benefício”, explica a coordenadora do programa de ações inclusivas do Senai-MT, Denise Torres Molina.