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Sábado, 22 de junho de 2024

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Quase 200 mulheres da Coder se empenham na conservação de Rondonópolis

Quem passa pelas principais ruas do quadrilátero central ou mesmo nas dezenas de bairros de Rondonópolis, nota a grande quantidade de mulheres trabalhando pela Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis – Coder na limpeza e em serviços ainda mais pesados. Esta realidade se acentuou depois do processo seletivo de maio, quando mais de 90 mulheres ingressaram no quadro de funcionários da Companhia.


Na atualidade são 193 mulheres trabalhando em vários setores da construção, conservação e manutenção de Rondonópolis, o que se comparado a um total de 543 funcionários, mostra que mais de 35% dos servidores da empresa de economia mista e responsável pelas mais importantes obras do Município, são do sexo feminino.

O presidente da Coder, Ailton das Neves afirmou que o que mais impressiona é a perseverança destas mulheres, que mesmo tendo de encarar o sol forte do Mato Grosso e uma mão de obra que não é das mais leves, seguem dedicadas no serviço. “Nos surpreendeu, no seletivo que fizemos, a quantidade de mulheres que se inscreveram interessadas no serviço de conservação de vias. Agora, nos surpreende mais ainda que já são quase dois meses de trabalho duro e apenas uma saiu”, contou.

A partir do início de junho quando foram chamadas, o número de mulheres da Coder passou de 106 para o atual 193. Ailton afirma que a principal característica destas mulheres é a garra, sobretudo quando se sabe a história de vida de cada uma. “A necessidade de cada uma delas de cuidar de suas famílias é o que fala mais alto. Muitas delas são pai e mãe ao mesmo tempo, digo que é realmente admirável”, elogiou o presidente.

Um destes exemplos citados por Ailton é Maria Helena da Silva, de 37 anos. Mãe de três filhos e solteira, ela estava na MT 270 nesta sexta-feira (19) fazendo a revisão e a limpeza da via que dará acesso ao Parque de Exposições, onde ocorrerá a Exposul, no próximo mês. Sua colaboração na Coder iniciou após o seletivo de maio e ela afirma que espera que sua história na empresa não seja passageira.

“Vou fazer o concurso e vou passar”, otimizou Maria, referindo-se a possibilidade de ingressar no quadro efetivo da empresa após a prova que deve ocorrer ainda este ano. Quanto a fonte da motivação para seguir firme no serviço, ela tem a resposta na ponta da língua. “É a minha cidade, o meu patrimônio e eu tenho de cuidar dela”, resumiu.
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