A missa de sétimo dia do deputado federal e ex-presidente do Sistema Famato, Homero Alves Pereira, será sábado (26), às 19h, na capela Santa Rita, localizada no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá. O sepultamento foi feito na segunda-feira (21), no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá.

Homero Pereira faleceu no domingo (20) passado vítima de câncer. Ele morreu aos 58 anos enquanto estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Em setembro, Homero anunciou a aposentadoria por recomendação médica, pois precisava se dedicar integralmente ao tratamento de saúde. Ele descobriu um carcinoma no início do ano e já em fevereiro se licenciou da atuação no Congresso para tratar do tumor.

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Desde o dia 20 de setembro Homero já estava aposentado dos trabalhos na Câmara dos Deputados. No dia 26 de setembro ele havia concedido entrevista coletiva onde anunciara seu afastamento da vida pública justamente para tentar lutar contra o câncer. “Meu projeto daqui para frente é o projeto da vida, é sobreviver, é ficar vivo”.

Homero Pereira atuou como presidente e vice-presidente da Famato entre 1991 e 2010. Nesse período, profissionalizou a Federação e deu envergadura política e econômica aos sindicatos rurais. Com seu trabalho conseguiu se projetar a deputado federal e na Câmara chegou a presidir a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), da qual se afastou devido aos problemas de saúde.

Partiu dele os edifícios da Famato, como a sede do órgão e o Cenarium Rural, no Centro Político e Administrativo (CPA). Depois que deixou a Famato, se elegeu deputado federal em 2006 e 2010, sempre como um dos mais votados. Foi eleito pela primeira vez em 2006, quando obteve mais de 100 mil votos e, na eleição seguinte, conquistou um segundo mandato com 112.421 mil votos. Antes de descobrir a doença, Homero era o principal nome do PSD para a disputa do Senado da República, em 2014.

Ao sair do mandato na Camara Federal, ele clamou para que o seu substituto, deputado federal Ságuas Moraes (PT), ex-secretário de Estado de Educação, continuasse sendo um ponto de apoio do agronegócio. “Deixo meu mandato para lutar pela vida”, pontuou ele, há pouco mais de um mês, quando se aposentou.