A unidade do Procon, na Arnaldo Estevan, foi sede de 15 audiências que transcorreram normalmente nesta segunda-feira (28), mesmo com os serviços paralisados quase que na totalidade das repartições públicas do Município. O coordenador do órgão, Juca Lemos, explicou que a ideia foi dar celeridade aos processos, já que um adiamento destes significaria um atraso desconfortável para os requerentes.

Lemos ressaltou o trabalho de sua equipe, que foi das 8 da manhã até às 17 horas, atendendo e ouvindo aos consumidores e também as partes acusadas. “Ficamos com o Júnior Mota e o Paulo Henrique e o advogado e supervisor, Rafael Xavier, fazendo nosso trabalho normal nos dois períodos. O nosso atendimento ao público não funcionou, mas quanto às audiências nós entendemos a pressa das pessoas. Devido a nossa agenda, desmarcar agora significaria levar esta situação 30 a 40 dias para frente”, explicou.

O coordenador ressaltou que o papel do Procon nas audiências é ser conciliador. “Nossa tarefa é tentar achar uma solução entre as partes envolvidas. Há a denúncia por parte do consumidor, o fornecedor também é ouvido e o papel do nosso corpo jurídico é atuar na extensão do Poder Judiciário, tentando provocar o acordo. Se este não acontecer, encaminhamos o caso ao Juizado Especial”, detalhou.

Segundo Juca Lemos, a média de 15 audiências diárias tem sido realizada no decorrer do mês e o órgão tem conseguido manter índices satisfatórios de trabalho.