A defesa do proprietário e do gerente da boate Crystal Night Clube, entrou com pedido de liberdade provisória na Justiça Federal de Mato Grosso. O dono da empresa, Wanderley e o gerente, Rosenil foram presos em flagrante, na segunda-feira ( 9 ), acusados de estarem envolvidos com tráfico de pessoas e aliciamento.
Além deles, uma mulher identificada como Aline, acusada de trazer garotas de outros estados para a boate, também foi detida, durante operação da Polícia Federal. Conforme investigações, a casa funcionava como incentivo à prostituição. Nela existem quartos para alojamento das garotas de programa e também reservados para "encontros íntimos".
No entanto, a empresa possui alvará de funcionamento como casa de espetáculos, expedido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Smades) e dessa forma, deverá permanecer funcionando normalmente. Mas, segundo o advogado da boate, André Stumpf Jacob Gonçalves, todas as garotas são maiores de 21 anos e contesta a prática de aliciamento.
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