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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Setas-MT participa do I Seminário sobre Rotatividade no Mercado de Trabalho

Representando o Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), a secretária adjunta de Trabalho e Assistência Social, Vanessa Rosin Figueiredo, sugeriu a realização de um estudo regionalizado que leve em consideração os diferentes setores da economia.


De acordo com ela as contratações ocorrem de forma sazonal no cenário estadual principalmente nos períodos de plantio e colheita, e também na área de construção civil, entre outros setores empregatícios. “Essa rotatividade prejudica não só os trabalhadores na medida que não alcançam estabilidade e progressão no trabalho, assim como os empregadores quando perdem sua mão-de-obra qualificada que são seu maior patrimônio. Os estudos e debates servem para auxiliar e conduzir as ações de governo e seu enfrentamento”, afirmou Vanessa, ao destacar a importância do estudo elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O I Seminário sobre Rotatividade no Mercado de Trabalho: Diagnósticos e Propostas de Enfrentamento foi promovido pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego do MTE em parceria com o Dieese.

A iniciativa teve por objetivo colocar em evidência a discussão sobre o fenômeno da rotatividade que, no Brasil, apresenta um comportamento sui generis, sobretudo tendo em mente os elevados patamares alcançados, especialmente nos setores de serviços (60%), comércio (64%), agricultura (92%), construção civil (115%) e em alguns ramos da indústria de transformação (53%). A taxa de rotatividade global do país, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2012, é da ordem de 64%. A taxa descontada em 2012 foi de 43%.

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o aumento da rotatividade advém fundamentalmente do crescimento do emprego no país. “Estamos tendo aumento na geração de emprego nos últimos anos e isso impacta numa rotatividade maior, pois o trabalhador busca sempre uma melhor colocação no mercado de trabalho, que está aquecido. Vivemos situação de pleno emprego. Geramos em 2013 mais de 1.1 milhão de postos de trabalho formais e este ano espero podermos gerar mais”, acentuou o ministro.

Para discutir a questão da rotatividade também participaram importantes instituições e pesquisadores da área como as Comissões relacionadas ao Trabalho na Câmara e no Senado; a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fórum Nacional de Secretários do Trabalho (Fonset), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho, entre outras instituições.

Durante o seminário foi lançado o livro “Rotatividade e Políticas Públicas para o Mercado de Trabalho, uma publicação do Dieese em parceria com o MTE, com informações atualizadas sobre o fenômeno da rotatividade, já discutido anteriormente no livro Rotatividade e flexibilidade no Mercado de Trabalho, lançado em 2011.

• Com informações da Assessoria do MTE
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