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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Médico Legista

Sem atuar há mais de 20 anos, Pedro Henry é agraciado com progressão de carreira no IML

Foto: Reprodução

Sem atuar há mais de 20 anos, Pedro Henry é agraciado com progressão de carreira no IML
Mesmo tendo ficado afastado por mais de 20 anos da função de médico legista no Instituto de Medicina Legal (IML) de Mato Grosso, o ex-deputado federal e um dos condenados no escândalo do Mensalão, Pedro Henry, acaba de ser agraciado com uma progressão na carreira. Conforme publicação no Diário Oficial que circulou na quinta-feira (13) o médico foi promovido ao Nível 2.


Para esse tipo de promoção na carreira vertical não é preciso comprovar a conclusão de cursos de graduação e pós-graduação. Segundo a Secretaria de Administração do Estado (SAD), a promoção foi provocada por ato da Comissão Central de Avaliação Especial de Desempenho da Secretaria Executiva do Núcleo de Segurança, criada para analisar os casos de estabilidade no serviço público, existentes a partir da promulgação da Constituição Federal. Além do caso de Henry, a comissão analisou um total de 86 casos de servidores.

Com patrimônio de R$ 1,4 milhão, Henry ainda não pagou multa imposta pelo STF

O ex-deputado voltou a atuar no IML há pouco mais de um mês e recebe o salário mensal de R$ 7.300,36. A SAD afirma que a progressão de carreira não gera benefícios financeiros ao servidor e que a publicação no Diário Oficial do Estado estaria errada e será corrigida na próxima edição.



“Esse ato, no entanto, não gera qualquer efeito financeiro, ao contrário do que foi publicado no Diário Oficial do Estado. Tal correção, inclusive, já havia sido feita pela Superintendência de Gestão de Pessoas da Secretaria de Administração no dia 13 de março, e que deverá ser publicada nas próximas edições do Diário Oficial do Estado”, diz trecho da nota envida ao Olhar Direto.

Henry ingressou como servidor efetivo do Estado em 1985. Ele deixou o posto depois de três anos para concorrer ao cargo de deputado estudual.

Ele já está cumprindo a pena de sete anos e dois meses em um anexo da Polínter, localizado no bairro Centro América, na Capital. O ex-parlamentar foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No esquema, tinha o papel de receber dinheiro em troca de apoio ao governo do então presidente Lula, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República.

Ele pediu parcelamento da multa de R$ 1,3 milhão que foi imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte de sua condenação. O pedido ainda não foi julgado.
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