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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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ANJOS DA REDE

Polícia Federal investiga rede internacional de pedofilia com ramificação em Mato Grosso

Foto: PF/Divulgação

Polícia Federal investiga rede internacional de pedofilia com ramificação em Mato Grosso
Um esquema de pedofilia com ramificações em Mato Grosso é alvo de investigação pela Polícia Federal. O esquema foi denunciado por uma rede de proteção à criança com sede nos Estados Unidos da  América (EUA).  Há sete meses, residências e uma lan house, que são usadas para o armazenamento e a troca de imagens de sexo explícito envolvendo crianças vem sendo monitoradas. Com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão na manhã de hoje (18) nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra e Rondonópolis, por uma equipe coordenada pela Delegacia de Defesa Institucional de Combate a Pornografia Infantil pela Internet, foi deflagrada a operação Anjos da Rede. Computadores, pen drives e mídias foram apreendidos. Até o momento não houve prisões.


PF cumpre seis mandados de busca e apreensão em combate a pornografia infantil

Titular das investigações, o delegado Dennis Cali, informou que o aviso quanto à atuação partiu de um órgão de defesa de crianças e adolescentes dos Estados Unidos. ‘Mediante a análise das imagens, o trabalho será concentrado na identificação dos responsáveis e de ligações em um esquema internacional de pedofilia. Já que é crime, o armazenamento e a veiculação das imagens envolvendo crianças”, explicou. Chats e sites na internet eram usados para a prática do crime.

Como os computadores empregados na rede de pedofilia não eram utilizados por uma só pessoa, agora mediante a análise pericial de todo material apreendido, a PF se concentrará em identificar os reais beneficiários. “Em uma residência, por exemplo,mais de uma pessoa pode usar um mesmo computador. Não podemos quantificar ainda”.

Segundo o delegado, o crime de exploração sexual também será parte das investigações já que a Polícia busca saber se as crianças e adolescentes protagonistas de atos sexuais explícitos são de Mato Grosso.  Cali também revelou que as investigações apontam que parte do material era pago pelos pedófilos. “Temos casos de arquivos que foram baixados e pagos e outros distribuídos gratuitamente. A investigação mostrou ainda que em um dos alvos da investigação o usuário tinha de publicar uma postagem de pedofilia para ser aceito”.

*Atualizada às 15h24
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