O um dos réus que ficou conhecido como Máfia dos Sanguessugas Leônidas Lino foi preso pela Polícia Civil de Goiânia (GO) acusado de chefiar uma quadrilha de estelionatários especializada em invadir contas e fazer saques ilegais pela internet. As estimativas, segundo as investigações, são de um prejuízo de R$ 2,5 milhões a diversos correntistas .

As vítimas eram empresários com impostos atrasados na Secretária de Estado de Fazenda de Goiás e na Receita Federal. De acordo com reportagem da Record Nacional, Leônidas Lino era o cabeça da quadrilha, que contava com outras três pessoas. Foram presos também José Onofre Caetano que fazia o contato com as vítimas, Jordson Gomes de Oliveira que tinha acesso aos dados das empresas e Diego Couto Lima considerado um hacker com facilidade em acessar contas bancárias.

A quadrilha foi autuada pelos crimes de formação de quadrilha, furto mediante fraude, receptação e lavagem de dinheiro.

Leia também:
Homem é morto a facadas no bairro Pedra 90 nesta madrugada

Conforme a Polícia Civil de Goiás, um integrante da quadrilha procura as empresas se passando por um fiscal da Secretária de Fazenda de Goiás, com colete e crachá, e oferecia descontos para o pagamento dos tributos com deságio de até 70%. A partir do momento que o acordo estava fechado, o hacker da quadrilha invadia contas bancárias de dezenas de correntistas e empresas de fora de Goiânia para levantar o dinheiro necessário para o pagamento dos tributos atrasados das empresas. De posse deste dinheiro pagavam os impostos atrasados e lucravam com o valor pago pela empresa endividada.

As informações da Polícia Civil revelam que o hacker era o maior beneficiário da quadrilha. Diego Couto Lima foi detido em seu apartamento em Goiânia em uma região de apartamentos de luxo que chegam a custar R$ 2 milhões.

Máfia dos Sanguessugas

Está não é a primeira vez que Leônidas Lino é preso. Ele já possui seis passagens pela polícia e em 2006 foi detido por participação na Máfia dos Sanguessugas.