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Sábado, 22 de junho de 2024

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LAVAGEM DE DINHEIRO

Empresas que contraíram empréstimos em esquema descoberto na Ararath são ouvidas

Foto: Danilo Bezerra/ Olhar Direto

Empresas que contraíram empréstimos em esquema descoberto na Ararath são ouvidas
Proprietários de 70 empresas do ramo de disrtintos ramos que contraíram empréstimos junto ao Bic Banco e que aparecem em listas apreendidas durante a 5ª fase da Operação Ararath prestam depoimento à Polícia Federal na condição de testemunhas.  Fontes revelam que os responsáveis são orientados a apresentarem também documentação comprobatória dos financiamentos/empréstimos, assim como de quitação dos mesmos.


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Uma série de listagem com nome, CNPJ, valores de empréstimos e as datas de pagamento foram localizadas durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão junto à residência do ex-secretário de Estado Eder Moraes, apontado como sendo o operador de um esquema de lavagem de dinheiro tendo como grande beneficiários representantes do Núcleo político do Estado. 

A investigação aponta que o  dinheiro servia para alimentar o 'sistema’ (provável compra de apoio político, financiamento de campanha eleitoral e pagamentos de outros empréstimos tomados no ‘mercado financeiro paralelo’). Pela influência que exerc ia junto ao superintendente do banco, Luiz Cuzziol, Eder tinha facilidade na liberação de financiamentos - aponta a investigação.

Há suspeitas de que os empréstimos eram contraídos e posteriormente quitados mediante a liberação de  precatórios com deságio para as empresas e ainda a contratação das empresas para realização de serviços para o Estado.

Para a Polícia Federal, além de atuar como ‘avalista’ dos empréstimos junto ao Bic Banco, o esquema ainda empregava as empresas Globo Fomento Mercantil e Comercial Amazônia de Petróleo Ltda para realizar atividades privativas de instituição financeira sem autorização do Banco Central do Brasil, bem como auxiliar terceiros criminosos a ocultar e dissimular a natureza de recursos provenientes de atividades ilícitas, fatos que configuram, em tese, crimes contra o sistema financeiro, lavagem de ativos e formação de quadrilha. Ainda segundo a investigação, realizando empréstimos para pessoas jurídicas e físicas, cobrando remuneração juros, exigindo garantias (inclusive reais), intermediando o fluxo de recursos de terceiros, dentre outras operações ilegais.

O esquema foi delatado pelo proprietário das instituições operadoras, Gércio Marcelino Mendonça Júnior. Além de relatar detalhadamente o esquema, ele forneceu ainda documentos que corroboram com a investigação.

Saiba Mais:

A 5ª fase da Operação Ararath foi deflagrada em 20 de maio de 2014 e levou a prisão Eder Moraes e o deputado José Riva. Eder, tido como sendo o mentor e operador do esquema, ainda permanece preso no Centro de Detenção Provisória no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.  Ele tenta reverter a prisão preventiva, mas já teve os pedidos negados pela Justiça Federal e Supremo Tribunal  Federal (STF). 

*Atualizada 16h38



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