Muçulmanos se reuniram na tarde desta sexta-feira (25) na Praça Alencastro, centro de Cuiabá, para pedir o fim da violência na Faixa de Gaza. Participantes do ato pediram que, independentemente da religião, a vida seja priorizada e que não ocorram mais mortes. Membros da comunidade muçulmana na capital que organizaram o protesto contabilizaram cerca de 150 pessoas entre árabes e simpatizantes à causa.
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Mesmo com os termômetros na casa dos 15ºC e a chuva que não cessou durante o ato, muçulmanos, budistas e cristãos se alternaram no comando do microfone, cada um a seu modo, para pedir pelo fim do conflito entre palestinos e israelenses.
O ato é uma forma de chamar a atenção da população sobre o conflito e as mortes na região.
“Independentemente de religião, o que está acontecendo lá é uma injustiça. Vários amigos têm demonstrado solidariedade, seja com palavras ou virtualmente”, disse Yesser Dahrouge. Entre os depoimentos, conhecedores da trajetórias dos palestinos narraram trechos da história daquele povo.
“Os palestinos estão acompanhado o que está acontecendo pelo mundo e a mensagem deles diz que não precisam de dinheiro, precisam de palavras de apoio. Por isso continuam resistindo na Faixa de Gaza. Por que nós aqui, em Cuiabá, estamos resistindo com eles”, disse Ahmad Jahhah.
Mortes no conflito
Autoridades de Gaza disseram que ataques de Israel mataram 55 pessoas nesta sexta-feira, incluindo o chefe de mídia do Jihad Islâmico, aliado do Hamas, e também seu filho. Assim, o número de mortos palestinos em Gaza em 18 dias já totaliza 844 pessoas, a maioria civis, segundo informa a Reuters.
Israel disse que mais três dos seus soldados foram mortos em Gaza nesta sexta-feira, elevando o total de militares mortos para 35. Além disso, Três civis foram mortos em Israel por ataques de foguetes e morteiros vindos de Gaza.