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Domingo, 28 de julho de 2024

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Atacadista é preso pelo Gaeco por formação de quadrilha em Cuiabá

O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso (Gaeco) prendeu, no final da tarde desta quarta-feira (4), o atacadista do ramo de hortifrutigranjeiro, Júlio Uemura, por formação de quadrilha, estelionato, tráfico de influência e extorsão. Ele vendia os produtos no bairro do Porto, em Cuiabá e foi preso durante operação. 


No total, 23 pessoas estão sendo investigadas e teriam sido denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), entre as quais figuram o ex-deputado estadual e apresentador de TV, Walter Rabello. De acordo com as investigações, o político realizava o tráfico de influência. O juiz decretou também busca e apreensão na empresa de Uemura.

Os pedidos de prisões foram feitos pelo juiz da 15º Vara Criminial de Cuiabá, José Arimatéia Neves.

Ao todo, são oito mandados de prisão, que ainda estão em curso. Os envolvidos abriam empresas laranjas em outros estados, compravam produtos, não pagavam e ainda ameaçavam quem cobrava. Até o final da noite de hoje, segundo fontes do Gaeco, quatro pessoas teriam sido presas.

Júlio Uemura é um grande empresário do ramo e a informação é de que ele se utilizava de empresas, consideradas 'fantasmas' e/ou de fachada, em outras regiões, para abastecer a sua rede de distribuição.

As investigações das operações de Júlio Uemura em Mato Grosso já vinham ocorrendo desde 2007. Segundo a denúncia, ele vinha se utilizando de várias empresas “fantasmas” instaladas em estados de larga produção de hortifruti, tais como São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Dois policiais estão entre os presos e seriam responsáveis por manter o esquema ativo utilizando-se da força. Conforme investigado, os policiais ameaçavam outros empresários que tentassem entrar no ramo. Várias pessoas teriam sido ameaçadas caso não pagassem as supostas dívidas. O responsável pelo esquema de cobrança, pressão e coersão seria  policial Francisco Lourenço, o “Chicão”, também preso ontem. 

O empresário e os demais detidos foram encaminhados para a sede da Polinter. Já os dois policiais seguiram para a Corregedoria da Polícia e deverão ser encaminhados para o presídio em Santo Antônio de Leverger.

Atualizada às 21h59/Corrigida a atualizada às 23h00
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