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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Reparo do viaduto da Sefaz começou sem projeto e com empresa irregular

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Reparo do viaduto da Sefaz começou sem projeto e com empresa irregular
O reparo do viaduto da Sefaz (Jamil Boutos Nadaf) começou sem projeto e a empresa que prestou os serviços para o Consórcio VLT estava irregular. De acordo com o coordenador da Câmara de Engenharia Civil do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), André Luiz Shuring, a empresa não tinha registro no órgão quando iniciou os trabalhos. O elevado, que faz parte das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), custou aproximadamente R$ 18 milhões aos cofres públicos.


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De acordo com André Luiz, os fiscais do Crea fizeram uma inspeção no início do ano nas obras de reparo que estavam sendo feitas no viaduto da Sefaz. Lá, foram detectadas diversas irregularidades. Uma delas era que os serviços tiveram início sem que houvesse um projeto. O coordenador ainda explicou que “a empresa responsável por iniciar os trabalhos não estava registrada no Conselho”, disse ao Olhar Direto.
 
Sendo assim, ela atuava de forma irregular. “Também não havia nenhum responsável técnico que garantisse a regularidade dos reparos”. Por conta disto, o Conselho multou a empresa em mais de cinco mil reais. “Assim que a irregularidade foi constatada, nós avisamos o Gabinete de Projetos Estratégicos”, ressalta André Luiz.
 
Consta ainda que após a fiscalização, a empresa conseguiu se regularizar junto ao Conselho. O início dos reparos sem o devido projeto também foi citado pelo secretário extraordinário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, durante a audiência pública realizada na última segunda-feira (09). 
 
Problemas
 
Inaugurado em fevereiro de 2014, o viaduto da Sefaz - que custou aproximadamente R$ 18 milhões aos cofres públicos - teve de ser interditado pelo Consórcio VLT após serem constatadas fissuras milimétricas em sua estrutura. O viaduto possui 278 metros e foi construído em formato de ferradura e está instalado na avenida Historiador Rubens de Mendonça onde passam em média cerca de 2.700 veículos por hora/sentido em horário de pico.
 
Esta não é a primeira vez que o local passa por problemas. Antes mesmo de ser inaugurado ele já havia dado 'dor de cabeça' à adminstração. Uma delas foi o recapeamento do asfalto na cabeceira do viaduto, que teve de ser refeito pela construtora. Segundo o Consórcio, o procedimento era normal para fazer a junção com a pista.

Outro lado

A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com a assessoria de imprensa do Consórcio VLT, porém, até a publicação desta matéria não houve resposta. 
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