A Polícia Civil recapturou dois foragidos da Cadeia Pública de Nova Mutum (264 km ao Norte) e prendeu as duas mulheres, suspeitas de ajudarem na fuga em massa de 27 detentos da unidade prisional, ocorrida no dia 5 de fevereiro na cidade.. Os quatro foram presos no final da tarde de quinta-feira (12), em Cuiabá, por policiais da Gerência de Operações Especiais e da Polinter.

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A fuga dos detentos foi praticada  por volta das 4h. As mulheres - munidas com uísque e remédios -  entraram na cadeia pública mediante autorização dos agentes penitenciários plantonistas e do então diretor da unidade.

Lá, de acordo com apurado pela Polícia, consumiram bebida alcóolica e na sequência os servidores públicos foram dopados deixando a unidade sem nenhuma segurança. As mulheres se apossaram das cheves e abriram as celas. Os detentos fugiram pelo portão da frente levando quatro armas de fogo (duas escopetas calibre 12 e dois revólveres).
 
De acordo com a Polícia Civil, foram recapturados Bruno Ojeda Amorim, autor do plano de fuga, Jerlan José dos Santos, que está com documento do Estado do Alagoas, e aguarda confirmação se pertence a lista de presos, e duas mulheres de 21 e 25 anos. Todos estavam em um  táxi, em fuga, quando foram surpreendidos na Avenida Brasil, no bairro CPA.
 
O delegado do Goe, Antônio Carlos Garcia de Matos, disse que os policiais apuravam informações de que os foragidos estavam escondidos em uma casa, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá, mas quando os policiais chegaram eles tinham acabado de fugir no táxi contratado para a corrida.
 
Os quatros foram surpreendidos com 200 gramas de maconha e foram levados ao Plantão Metropolitano para autuação da posse da droga.
 
Recapturados
 
Do total de presos que escaparam, o mais recente balanço da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), aponta que doze detentos foram recapturados. Todas as armas de fogo levadas na fuga foram apreendidas.  Os servidores públicos que permitiram a entrada das duas mulheres e fizeram consumo de bebidas alcóolicas foram presos  o então diretor da unidade,  Henrique Francisco de Paula Neto e dos agentes Fabian Carlos Rodrigues Silva e Luiz Mauro Romão da Silva. Os três respondem criminalmente e adminstrativamente. O diretor da unidade foi exonerado das funções.