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Sexta-feira, 05 de julho de 2024

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Sem acordo, greve dos escrivães prossegue e policiais realizam mobilização nesta tarde

Foto: Reprodução/Ilustração

Sem acordo, greve dos escrivães prossegue  e policiais realizam mobilização nesta tarde
O Governo do Estado encerrou as negociações com os escrivães da Polícia Civil e agora aguardará uma decisão judicial para retomar as conversas. Os servidores pedem o cumprimento de uma Lei que prevê o aumento de 5% que o governador Pedro Taques (PDT) considera inconstitucional. Não há previsão para o fim da paralisação e uma nova reunião será feita pelo sindicato.


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De acordo com a presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia de Mato Grosso (Sindepojuc), Genima Evangelista, “o governo não quer conversar mais. Estávamos aguardando uma reunião com o (secretário da Casa Civil)  Paulo Taques para resolver esta situação, mas ele nos disse na quinta-feira (12) que o governo iria aguardar a decisão judicial sobre a questão”, ressaltou ao Olhar Direto.
 
“Eles ainda dizem que o Estado não tem dinheiro para conceder este aumento para a categoria. Até falamos para eles que se o problema é financeiro, que adie este aumento para abril ou outro mês, mas também não houve acordo. Estamos sendo flexíveis, mas o Executivo não”, explica a presidente.
 
A assessoria de imprensa do Governo do Estado confirmou à reportagem que a Casa Civil aguardará a decisão judicial, já que o sindicato preferiu acionar o Executivo judicialmente. Por enquanto, não há nenhuma sinalização de que novas conversas serão feitas entre as partes e o imbróglio deverá perdurar por mais tempo.
 
A lei prevê um aumento de 5% no salário dos escrivães em janeiro deste ano e de 10% em outubro. O governado Pedro Taques não ‘dá o braço a torcer’ e garante que a Lei é inconstitucional. “Estamos brigando para que se cumpra o que está em vigor. Ele que é professor de direito deveria saber disso. Foi feito um estudo e tudo definido lá atrás, não é algo que inventamos”, disse a presidente.
 
Uma nova reunião entre os servidores da grande Cuiabá está marcada para acontecer nesta segunda-feira (16), no antigo Cisc Planalto. Lá, serão discutidos novos pontos da greve e também o que fazer quanto a ameaças e assédio moral, que os escrivães alegam ter sofrido. Ao todo, são 750 em todo o Estado, contando com os 150 que estão em formação. O salário inicial da categoria é de R$ 3.900.
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