O número de homicídios no primeiro carnaval da gestão do governador Pedro Taques (PDT) foi reduzido em aproximadamente 76%, se comparado ao ano passado. Ao todo, foram registrados sete assassinatos, contra 30 em 2014. Para o secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, o trabalho é resultado da integração das policias. Nesta quinta-feira (19) ele voltou a criticar o governo passado: “A Segurança Pública estava sucateada”.
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De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, foram registrados 30 homicídios durante o carnaval de 2015 (13 a 18 de fevereiro). O número de furtos também foi reduzido, de 522 para 361. Além disto, os roubos também caíram de 178 para 148. A Polícia Militar abordou 21.479 pessoas durante o feriado. O número foi menor que de 2014, já que muitas cidades acabaram não recebendo a festa este ano.
O Corpo de Bombeiros foi o responsável por cancelar oito locais de folia em todo o Estado. Ao todo, 59 pontos foram vistoriados este ano. Os bombeiros também registraram 390 ocorrências (salvamento, atendimento pré-hospitalar, afogamento, entre outras) nos sete comandos regionais.
A Polícia Civil confeccionou 199 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) e efetuou 331 flagrantes neste feriado. Já a ‘Operação Lei Seca’ apreendeu 25 veículos e recolheu 52 CNHs. Também fora feito 141 autos de infração de trânsito (39 de alcoolemia e 87 por infrações de trânsito) e 15 autos de Prisão em Flagrante pelo crime de embriague ao volante.
O Governador Pedro Taques parabenizou as equipes que participaram das ações: “Quero parabenizar a todos que participaram desta operação, principalmente pela integração e regionalização das policias no Estado de Mato Grosso” Ele ainda acrescentou que as ações irão continuar: “Os bandidos tem que saber que vamos reprimir a criminalidade. Os Direitos Humanos serão respeitados, mas o homem e a mulher de bem serão defendidos”.
“Estamos planejando um novo método para avaliar a Segurança Pública do Estado. As pessoas vão ver que podem confiar na nossa polícia e começarão a denunciar mais os crimes. Sendo assim, começará a aparecer a chamada ‘cifra negra’ que são aqueles que nunca foram registrados. A Segurança Pública estava sucateada e não recebia investimentos há mais de 10 anos”, explicou o secretário Mauro Zaque.
A operação, que começou no dia 13 de fevereiro e foi até o dia 18 de fevereiro, contou com a participação de 1.836 profissionais de segurança dos seguintes órgãos: Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros, Politec, Detran, SMTU, Samu, Guarda Municipal de Várzea Grande, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público.
