O delegado Antônio Esperândio, da 2ª Delegacia do Carumbé, recebeu na última segunda-feira, 23, o laudo da perícia criminal que aponta que o atrito de máquina de limpeza com gás ou líquido inflamável provocou faíscas e uma consequente explosão que vitimou os vendedores Jhonatan Bruno Paes, Wagner Nunes de Almeida e Luciano Henrique Perdiza.  A entrega do laudo, que confirma o acidente, foi confirmada pela assessoria da Politec.

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A explosão foi registrada durante o serviço de  instalação de carpete no gabinete 114, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) pertencente ao deputado Gilmar Fabris (PSD), na data de 13 de março de 2015.

Em decorrência das queimaduras de 2º e 3º graus em mais de 70% dos corpo as vítimas morreram no final de semana seguinte à  tragédia.
 
O inquérito instaurado pela Polícia Civil apura as responsabilidades quanto à situação.  Os três rapazes foram contratados para a prestação de serviços particulares na reforma do gabinete que estava em reforma para ser ocupado pelo parlamentar Gilmar.
 
Em coletiva de imprensa, no dia 17 de março, o deputado declarou que as vítimas, na verdade, eram  vendedores da loja de carpetes Santa Rita e estavam fazendo ‘bico’ fora do horário do expediente. O parlamentar afirmou que, na compra, os vendedores informaram que a loja não instalava os carpetes, mas que eles poderiam fazê-lo, como um serviço extra.
 
Gilmar Fabris fez questão de reforçar que, assim como a Assembleia Legislativa, ele não tem qualquer culpa do ocorrido. Apesar disso, garante que deu todo o apoio para as vítimas e para as respectivas famílias.