Cuiabá encanta aqueles que vivem nela. A constatação faz parte da pesquisa Nossa Casa, que aponta satisfação em aqui residir para 77% do público entrevistado. Desse universo, o levantamento evidencia que 16% do público ouvido está muito satisfeito. Na data de hoje, a capital do Estado celebra 296 anos.
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O povo hospitaleiro e o calor humano são os principais atrativos da boa terra. O calor humano é apontado como o melhor de Cuiabá para 33% do público. O índice vem apresentado crescimento desde o ano de 2013. Em segundo lugar, apesar dos problemas enfrentados pelas obras da Copa do Mundo, está a infraestrutura, com 14%.
A oferta de vagas no mercado de trabalho reflete positivamente, segundo a pesquisa e foi citado como terceiro item para 9% dos entrevistados. A saúde continua sendo um entrave para administração municipal e aparece com apenas 1% (o equivalente ao 10º lugar) da ‘Nossa Casa’ e foi apontada também como problema para 28% da população.
“Não há uma fórmula mágica para resolver os problemas. Não temos fada madrinha e nem sou um gênio da lâmpada para resolver tudo, mas trabalhamos sempre para melhorar a cidade”, declarou o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. "Estamos em um período de colheita", disse relembrando que mais de 220 quilômetros de malha viária foram recapeados ao longo de pouco mais de dois anos da gestão.
Para celebrar os 296 anos da capital, o Executivo Municipal programou uma extensa agenda com total de 92 eventos, sendo que o último deles será a inauguração do Hospital São Benedito em 30 de abril. A Prefeitura já investiu mais de R$ 2,7 milhões na reestruturação do prédio, no bairro Quilombo. A unidade terá 114 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cinco Regulação Pós-anestésica (RPA), e quatro salas de cirurgias.
A pesquisa
Os dados resultam da décima edição do projeto “Nossa Casa”, uma pesquisa de opinião pública realizada pela Vetor Pesquisas a cada dois anos em Cuiabá. O projeto foi realizado de 20 a 30 de março na capital mato-grossense e foi operacionalizado e financiado pelo instituto de pesquisas, que ouviu um total de 500 pessoas. Desse percentual, possuem ensino médio completo e ensino superior ou cursam a faculdade, 43% deles. Do total de entrevistados, 35% recebem entre dois e cinco salários mínimos.
