Um equipamento que utiliza radiação infravermelha foi submetido a testes no Laboratório Forense da Politec nesta quarta-feira (15.04). Dois oficiais do esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais (Bope) acompanharam a demonstração que identificou 10 tipos de substâncias presentes em explosivos. O espectômetro foi trazido por uma empresa situada na cidade de Barueri (SP).
Segundo o perito oficial criminal Ewerton Ferreira Barros, o equipamento é capaz de identificar inúmeras substâncias e poderá ser utilizado, inclusive, na pesquisa de entorpecentes, análise de substâncias sólidas e polímeros. “Além de ter um custo benefício favorável, ele não precisa de manutenção recorrente, é uma técnica não destrutiva de prova e não necessita de reagentes”, avaliou.
O tempo de análise das substâncias periciadas dura em média 30 segundos. A espectrometria no infravermelho analisa a substância por meio da frequência de vibração das moléculas e busca no banco de dados do equipamento a sua identificação. Para os policias militares, a aquisição do equipamento seria um avanço para as operações, já que atualmente o Estado não realiza perícias em explosivos. Eles aprovaram o teste ao confirmarem a eficiência do equipamento.