As aulas de mais de 400 mil estudantes da rede estadual terão as aulas suspensas na próxima quinta-feira, 30 de abril.  A mobilização integra calendário da ‘Greve Nacional da Educação’,  e tem, como um dos objetivos,  a valorização dos profissionais. O ato será marcado por um protesto que terá início às 15h, na praça Ipiranga, centro de Cuiabá.

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Também integram a pauta de reivindicações, a garantia da aplicação correta dos recursos da Educação; o Piso Salarial, jornada única e carreira digna; avançar na equiparação das carreiras das redes municipais com a rede estadual. Também protestam solicitando a oferta em período integral. Hoje, o Estado conta com 748 unidades escolares e apenas 40% deles possuem atividades (fomentadas com recursos federais) para funcionamento em período integral.

Segundo o Sindicato dos Servidores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), o fortalecimento da gestão democrática; garantia da hora atividade para os professores interinos e efetivos; profissionalização dos (as ) funcionários (as) da educação são fundamentais, como melhoria da infraestrutura e equipamentos das escolas; Planos Municipais de Educação articulados com o Plano Estadual e Plano Nacional de Educação; Aplicação da Lei 510/2013 garantindo a Política da Dobra do Poder de Compra da rede estadual; e, revisão da Política Fiscal no Estado e nos municípios resguardando na política de isenção e incentivos fiscais os percentuais que devem ser aplicados na educação.

Conforme o Sintep-MT, durante os três dias que antecedem a paralisação nacional, as escolas discutem as metas dos Planos Municipais de Educação, em conformidade com o Plano Estadual e Plano Nacional de Educação (PNE).No Estado foram estabelecidos onze  pontos prioritários para os debates. 

A pasta da Educação possui um total de 38.558 mil servidores (entre professores, técnicos, agentes de pátio) efetivos e outros 18.594 contratados. A Seduc possui nos quadros um total de  professores 22.823, sendo efetivos 11.145 e temporários outros 11.678.