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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Família de estudante de medicina morto em assalto coleta assinaturas no país e apoia projeto para aumentar pena de criminosos

Foto: Reprodução Internet

Família de estudante de medicina morto em assalto coleta assinaturas no país e apoia projeto para aumentar pena de criminosos
O advogado Leonildo Severo, pai do estudante de Medicina Eric Francio Severo, coordena em Mato Grosso a coleta de assinaturas em apoio ao projeto de Lei 353/2015, do deputado Olímpio Gomes (PDT/SP) que  propõe penas de até 50 anos para crimes de latrocínio, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro e estupro de vulnerável.  Trinta mil formulários já foram distribuídos em diversas cidades mato-grossenses  e pode ser também encontrado no endereço www.abaixoassinadoeric.com.br.


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Eric foi sequestrado e morto com um tiro na cabeça para que a caminhonete S-10, pertencente ao seu pai, fosse roubada. O crime foi cometido em 28 de dezembro de 2014 e o corpo do rapaz foi encontrado em uma estrada na região de Sinop, onde residem os pais do jovem,  desde o ano de 1977. Eric estava no terceiro ano do curso e morava na cidade de Tubarão (SC). Ele estava em Mato Grosso para passar as festas de final de ano. 
 
“Nossa ideia é de coletar assinaturas até julho de 2015 e só então vamos saber um balanço do que conquistamos. Qualquer pessoa, empresa pode ajudar. Como não se trata de um projeto de iniciativa popular é um ato de apoio”, descreve Leonildo.Com a trágica perda do filho, Severo escreveu a todos os deputados no intento de conseguir a apoio.

"Quanto mais conseguirmos sensibilizar, quanto mais assinaturas melhor para que seja aprovado”, conclama.
 
Autores 

Os vigilantes, Márcio Marciano Batista, de 30 anos, e Rafael Bueno dos Santos Mussuco, de 25 foram presos quando estavam em Campo Grande (MS) horas após o crime pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ambos tentavam fugir com a picape roubada.  Eles disseram que o veículo foi  encomendado por bandidos presos em São Paulo e confessaram que amarraram Eric na mata e executaram com um tiro na cabeça.  Denunciados (acusados formalmente pelo Ministério Público Estadual), os dois estão no presídio de Sinop (Ferrugem). “Caso sejam condenados a pena máxima, devem cumprir apenas 2/5, ou seja, 12 anos e ganhar a liberdade”, avalia o advogado. 
 
Indigada, a família de Eric escreveu uma carta aberta aos deputados federais e aos senadores onde reafirmam a necessidade urgente na legislação penal do país. “Os assassinos estão presos. Podem pegar de 20 a 30 anos de cadeia. Mas com os benefícios da lei poderão estar soltos em dez ou quinze anos. Estão vivos, e seus familiares poderão vê-los e conversar com eles a qualquer momento. Essa é a realidade permitida pelo Estado brasileiro: para latrocidas, vida e liberdade; para suas vítimas, pena de morte! Quanto a nós, nunca mais poderemos ver, falar e conviver com nosso querido Eric, bom filho, estudioso, dedicado, cujo brilhante e promissor futuro foi apagado pela covardia e pela certeza da impunidade e ou de branda punição. Isso não é justo!”, diz trecho do documento que também integra a justificativa do projeto 353/2015.
 
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