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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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Mulher pede ajuda pelo Facebook, após família ser feita refém e ameaçada de morte

Foto: Reprodução/Facebook

Mulher pede ajuda pelo Facebook, após família ser feita refém e ameaçada de morte
Uma mulher utilizou o Facebook para pedir ajuda na noite do último sábado (02), após uma quadrilha fortemente armada invadir a sua residência, em Chapada dos Guimarães e fazer refém seus familiares. Empunhando metralhadores e pistolas, os criminosos ameaçaram matar as pessoas se os valores não fossem entregues. Ao ver a postagem, os amigos acionaram a Polícia Militar que se encaminhou para o local.


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“Sábado, por volta das 20 horas, uma quadrilha de homens armados invadiu a minha residência e colocou sete membros da minha família como reféns. Sob a mira de armas de fogo, eles nos obrigaram a deitar no chão. Foram momentos de pânico, minhas filhas começaram a chorar e pedir para que eles não matassem seu pai, que é americano e não entendia o que eles queriam”, relatou Alessandra Kurchinski após o acontecido.
 
Vendo que o homem não falava português, os criminosos começaram a repetir palavras em inglês como ‘Money’ (dinheiro) e ‘Gold’ (ouro). Ainda ameaçaram começar a matar os familiares, se eles não dissessem onde estavam os valores: “O grupo saiu de minha casa após ter trancado eu, minhas filhas e meu marido no banheiro. Meu sobrinho, sua namorada e minha irmã eles deixaram amarrados debaixo da mesa”, lembrou Alessandra.
 
A quadrilha conseguiu levar celulares, joias da família, incluindo a aliança de casamento da vítima, um relógio da marca Omega, um anel com desenho de panda e vários brincos, pulseiras e correntes de ouro. Além disto, os criminosos também levaram as economias da família: “O dinheiro era para pagar a escola das meninas, a diarista e o pedreiro que esta construindo o muro do fundo da minha casa, estou desesperada”.
 
Alessandra ainda contou que a quadrilha era formada por jovens, com idades entre 17 e 21 anos e que agora terá de fazer um empréstimo para poder pagar as dívidas: “Me sinto humilhada, mas isto é Brasil”, afirmou. A Polícia Militar chegou minutos depois e após rondas não conseguiu prender os bandidos.
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