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Segunda-feira, 01 de julho de 2024

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Energisa culpa uso das termelétricas por aumento na conta de energia que subiu 26%

Foto: Angelo Varela

Energisa culpa uso das termelétricas por aumento na conta de energia que subiu 26%
A empresa Energisa, responsável pela distribuição de energia elétrica em Mato Grosso, culpou a queda de 10% da geração vinda da matriz hídrica e, consequentemente, o uso das termelétricas pelo aumento na conta de energia que subiu 26% em março deste ano. A informação foi dada pelo diretor-técnico da Energisa Alessandro Brum.


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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o custo da energia elétrica acumula inflação de 60,42%, no período de 12 meses, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março deste ano, a energia elétrica em Mato Grosso ficou, em média, 26,08% mais cara para os consumidores.
 
O número supracitado representa mais da metade da inflação oficial no mês. “Esse aumento está baseado na queda de 10% da geração vinda da matriz hídrica e nosso objetivo é trazer esclarecimento para a população sobre os reajustes. Esse impacto no bolso do consumidor foi sentido também com a inclusão a bandeira tarifária que, neste mês, ficou vermelha”, disse o diretor-técnico da Energisa.
 
De acordo com o diretor-técnico, a bandeira tarifária é um custo extra que o consumidor tem de pagar por conta do uso das termelétricas para produção de energia: “A energia produzida por essas usinas é mais cara do que a produzida pelas usinas hidrelétricas. Como as térmicas estão sendo usadas com frequência, a bandeira tarifária está vermelha, a mais cara”, revelou ele durante a Comissão da Defesa Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa.
 
A superintendente do Procon, Gizela Simona de Souza, analisa que a alta da energia elétrica tem não só impacto direto no bolso do consumidor, que paga sua conta de luz, mas também tem efeito indireto no preço de outros produtos, pois aumenta o custo dos produtores e fornecedores de serviços aos consumidores.
 
“O índice de reajustes nas contas de energia elétrica tem assustado os consumidores e um dos motivos são as mudanças de etapas sobre as leituras realizadas pela empresa, que, ao invés de cobrar por trinta dias, as taxas são efetuadas por quarenta dias e no mês seguinte não é feito o desconto dos dez dias”, questionou ela. “São situações que ocorrem sem respostas da empresa e impactam no bolso do consumidor no final do mês”, afirmou Gizela Simona.
 
O presidente da Comissão, Pery Taborelli (PV), ressaltou que “o objetivo da Comissão é trazer as pessoas responsáveis para explicar a fórmula utilizada no aumento da conta de energia elétrica que impacta no bolso do consumidor”. Já o deputado Eduardo Botelho (PSB), criticou duramente a Energisa e a Rede/Cemat que deixou uma dívida de bilhões.
 
“O grupo Rede afundou o Estado com dívidas exorbitantes, e recentemente, a Energisa fechou algumas agências de atendimento, como por exemplo, a do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Por isso, é de suma importância as explicações da diretoria da empresa”, afiançou Botelho.
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