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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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POLÍTICO CONDENADO

Jornalista relata ter escapado de perseguição e homicídio ao tentar denunciar ex-prefeito

Foto: Reprodução

Esx-prefeito Eduardo Zeferino

Esx-prefeito Eduardo Zeferino

O jornalista Márcio Fidelis relatou em Boletim de Ocorrência ter sofrido tentativa de homicídio e perseguição supostamente praticados pelo ex-prefeito de Dom Aquino, Eduardo Zeferino, na noite do último sexta-feira (02). Conforme o documento, o fato se deu após Fidelis tentar registrar a presença do político em um bar. Zeferino estaria descumprindo ordens da Justiça, por ser condenado a 34 anos de prisão em um caso de estupro.

 
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“Ontem sofri uma perseguição e tentativa de homicídio. O B.O está registrado. Só se cortar minhas pernas ou me matar para me impedir de fazer o que acho o correto. Pessoa condenada pela Justiça tem horário de estar em casa e não em boteco. Pessoa condenada por pedofilia não pode frequentar festa escolar como aconteceu no último final de semana em Dom Aquino", afirmou Fidelis em seu Facebook.
 
O relato na rede social segue: "Imagina sua filha indo ao banheiro só em um lugar que também está uma pessoa condenada a 34 anos por Estupro de Vulnerável. Sem contar que essa mesma pessoa, o ex-prefeito de Dom Aquino Eduardo Zeferino, pinta e borda na cara da Justiça”.

O fato ocorreu, conforme esclarecido em Boletim de Ocorrência, após o jornalista tentar fotografar o ex-prefeito em um bar, de nome Big Family, localizado no bairro Ferreira Mendes, na cidade de Dom Aquino.
 
Conforme o documento, durante a perseguição, em uma esquina, Eduardo acelerou o carro na tentativa de praticar um acidente. O acidente foi evitado após um manobra de Márcio Fidelis, que acelerou seu veículo.
 
Logo após o acontecido, a vítima dirigiu seu carro até um destacamento da Polícia Militar, e depois, até um destacamento da Polícia Civil.
 
A condenação de Zeferino foi estabelecida em maio de 2015 pela juíza Maria Lúcia Prati. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 2010. O processo tramitava sob segredo de Justiça, já que à época tratava-se de um prefeito detentor do benefício do foro privilegiado.

O caso veio à tona em julho de 2011, quando mães das vítimas procuraram a Promotoria da Infância e da Juventude da Capital. 

O outro lado

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