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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Investigação

Após receber dinheiro, serralheiro é encontrado no rio Cuiabá e família acredita em latrocínio

Foto: Reprodução/Instagram

Após receber dinheiro, serralheiro é encontrado no rio Cuiabá e família acredita em latrocínio
A Polícia Civil investiga a morte do serralheiro Jean Pierre Souza Peixe, de 40 anos, encontrado afogado no rio Cuiabá na noite de quarta-feira (15). Ele era usuário de drogas e estava desaparecido desde a terça-feira (13), depois ter recebido por um trabalho realizado na cidade de Campo de Verde (140 km de Cuiabá). A família considera a possibilidade de latrocínio e não de um afogamento comum, uma vez que o dinheiro, o carro, alugado há alguns dias, e os documentos da vítima não foram encontrados.


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Ao Olhar Direto, sua irmã, Claudia Ortolã, contou que o irmão foi achado na Passagem da Conceição, sem camisa e descalço, vestindo apenas uma calça onde foram localizadas a chave do veículo. Para ela, a situação não faz o perfil do irmão, que não sairia para pescar nestas condições. “Ele era usuário, mas tinha família, trabalhava. Tinha a responsabilidade de buscar as filhas na escola todo dia, por isso ficamos mais preocupados quando não apareceu.”

De acordo com Claudia, parte do dinheiro recebido por Jean foi entregue à sua esposa por um colega de trabalho dele e família nunca teve conhecimento sobre a existência de ameaças direcionadas ao irmão. “Nós não acreditamos que tenha sido suicídio, que ele tenha bebido e se jogado. Tem alguma coisa estranha, Ele não teria saído pra pescar ou se afogado sozinho. Talvez a quantia de dinheiro possa ter alguma relação, porque outras pessoas sabiam que ele tinha recebido.”

O homem só foi identificado depois que a Polícia entrou em contato com a locadora, possibilitando que seus familiares fossem comunicados sobre a situação. Ele deixa a esposa, uma filha de 12 e outra de 10 anos.
O delegado responsável pelo atendimento da ocorrência, Marcelo Jardim, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), explica que foi constatada a presença de areia no pulmão da vítima, o que confirma a morte por afogamento. No entanto, ainda será investigado se trata-se de um afogamento acidental ou provocado.  

O caso, que agora está sob apuração da delega Silvia Pauluzi, ainda não teve uma linha de investigação definida, uma vez que, segundo ela, a situação ainda é muito precoce para o levantamento ou descarte de hipóteses. “O crime foi descoberto ontem. Ainda estamos começando a trabalhar com isso, então ainda precisam ser levantadas as informações. Nada é descartado”, disse. 
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