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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Corpo ficou dois dias em casa

Madrasta acusa pai de matar criança de dois anos por causa de fezes em seu colchão

Foto: Inácio Roberto Luft do Jornal Interativo/Água Boa

Madrasta acusa pai de matar criança de dois anos por causa de fezes em seu colchão
Lenílson Barbosa de Souza, 25 anos, matou a própria filha de dois anos após ela ter evacuado no colchão. A informação foi confirmada pela madrasta da vítima, Kátia Cristina de Almeida Lopes, 37 anos, que confessou ter auxiliado na ocultação do cadáver. O corpo da menina ficou dois dias na casa, antes de ser jogado em uma área verde. O crânio da vítima estava com provável fratura. As agressões aconteceram na manhã do dia 07 de setembro e o óbito foi na parte da noite.


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A assessoria de imprensa da Polícia Judiciária Civil (PJC) informou ao Olhar Direto que a mãe da criança tem 19 anos e disse que morou com o pai por cerca de três meses e depois engravidou. Toda a família morava em Água Boa. Porém, depois o pai foi trabalhar em uma fazenda, em Paranatinga.
 
A criança passava os finais de semana com o pai. Próximo ao dia 7 de setembro, a menina foi autorizada a ficar com o pai, que mudou-se para Primavera do Leste. No feriado, na parte da manhã, a madrasta relatou que foi até o supermercado e quando voltou viu que o homem havia batido na menina de dois anos por ela ter evacuado no colchão.
 
Além disto, ela relata que Lenílson deu um remédio para a menina, que apresentava uma grande sonolência. Durante todo o dia, a vítima ficou na residência e só na parte da noite os dois suspeitos perceberam que a criança tinha morrido. Os acusados então resolveram colocar o corpo em um saco plástico e deixar dentro de uma caixa, na própria residência.
 
O corpo da criança ficou durante dois dias na casa. Quando começou a cheirar mal, os suspeitos decidiram jogá-lo em uma área verde da cidade de Primavera do Leste. Depois, o pai e a madrasta seguiram para Goiânia, onde ele teria um curso. Lá, resolveram inventar a história de que foram assaltados e que a menina sumiu.
 
Porém, a mãe da criança – que ligou diversas vezes para o pai – não acreditou e resolveu fazer um Boletim de Ocorrência (BO) por conta do desaparecimento da menina. A polícia então recebeu a informação que o casal retornou para Água Boa e fez a detenção dos dois. Em depoimento, Lenílson mudou a sua versão e disse que a vítima havia caído do caminhão de mudança.
 
Porém, a madrasta acusou o homem de ter dado um tapa na criança por ela ter evacuado no colchão, que veio a óbito após isto. A menina chegou a ficar com o olho roxo, por conta das agressões. Em exames preliminares, foi constatada uma provável quebra do crânio. Os dois devem responder por homicídio e ocultação de cadáver.
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