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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Contra mudanças em leis trabalhistas, professores da rede pública paralisam

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Contra mudanças em leis trabalhistas, professores da rede pública paralisam
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), e os professores e técnicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) resolveram aderir à paralisação nacional desta quinta-feira (22), contra a agenda de projetos que alteram a legislação trabalhista que tramita no Congresso Nacional. Centrais sindicais que atuam na iniciativa privada e outras categorias do serviço público também participam da mobilização em Cuiabá.


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Conforme orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os trabalhadores irão para as ruas para lutar pela manutenção do Piso Salarial dos Profissionais da Educação, contra os projetos de Lei para congelamento dos salários (PEC 241); limite dos Planos de Carreira (PLP 257); desvinculação dos royalties do Petróleo para a Educação (PL 4567); fim da aposentadoria especial (Reforma da Previdência); e ainda contra o projeto da Escola sem Partido.

Segundo a assessoria do Sintep, a orientação é que a manhã seja reservada para debates e esclarecimentos sobre as leis que estão na pauta de discussão da mobilização, e que à tarde os trabalhadores da educação participem do ato que, em Cuiabá, será na praça Ipiranga, a partir das 16h. Cada escola, porém, tem liberdade para decidir como aderir ao manifesto. Como será a reposição do dia letivo também fica a critério de cada escola.

Na terça-feira (20), o Sintep participou também da paralisação convocada pelo Fórum Sindical, que reúne 32 categorias do serviço público estadual. Segundo o presidente em exercício do Fórum, James Rachid Jaudy, da Assager, cerca de 2 mil pessoas participaram da assembleia geral, que definiu para o dia 29 de setembro atos para lembrar o que eles denominaram “Dia do Calote”. Segundo Jaudy, não haverá paralisação nesse dia, apenas panfletagem.

A data é uma referência ao dia que foi aprovada a lei da Revisão Geral Anual (RGA) 2016, no dia 29 de junho. O texto garantiu reposição inflacionária de 7,54% parcelado entre 2016 e 2017. O Fórum foi contra a lei, pois reivindicava o pagamento integral este ano de 11,28% registrados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2015.
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