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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Delegado nega envolvimento de políticos em morte de procuradores

Foto: Reprodução

Delegado nega envolvimento de políticos em morte de procuradores
O delegado da Polícia Judiciária Civil de Vila Rica (1.559 km de Cuiabá), Gutemberg de Lucena Almeida, negou o envolvimento de políticos na morte de Saint’Clair Martins Souto, 78 anos, procurador aposentado do Distrito Federal, e seu filho Saint’Clair Martins Souto Filho, 38 anos, procurador do Estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, as afirmações são falsas e quem as fizer poderá sofrer sanções legais.


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Gutemberg disse, em respeito aos familiares das vítimas e zelando pela preservação da investigação policial, que não procede qualquer divulgação oficial a respeito de negociações, prazos, valores, formas de pagamento ou pessoas que possam ter negociado com o suspeito do homicídio, especialmente, envolvendo candidatos às eleições tanto de chapas majoritárias (prefeitos e vice-prefeitos), quanto proporcionais (vereadores).
 
Os procuradores foram assassinados no dia 9 de setembro, na sede da própria fazenda, na zona rural de Vila Rica. De acordo com o delegado, qualquer divulgação ou exploração político-eleitoreira sobre fatos investigados sujeitará os respectivos autores às sanções legais. Por conta disto, também foi informado que posicionamentos oficiais serão dados somente após as investigações terminarem.
 
O inquérito policial referente ao duplo homicídio e ocultação de cadáver será concluído no prazo legal da prisão temporária (30 dias) do autor, o gerente da fazenda,  José Bonfim Alves Santana. Ele foi preso no dia 13 de setembro, no município de Colinas do Tocantins (TO), pela Polícia Civil daquele estado, e recambiado para Vila Rica.
 
O caso
 
O procurador aposentado do Distrito Federal, Saint Clair Martins Souto, 78 anos e seu filho Saint Clair Martins Souto Filho, 38 anos, procurador do Estado do Rio de Janeiro, desapareceram no domingo, 11 de setembro, na cidade de Vila Rica (a 1,2 mil km de Cuiabá). Eles estavam com passagem agendada para retornar ao município de origem na data de 11 de setembro, mas como não apareceram, os familiares acionaram a Polícia.
 
Conforme a Polícia Civil, o crime foi cometido por um funcionário da fazenda propriedade dos procuradores. Ele foi preso no município de Colinas do Tocantins (TO). As vítimas foram executadas com um revólver calibre 38, tendo o suspeito matado primeiro o pai. Em seguida, o acusado chamou o filho para dentro da casa, falando que o pai havia sofrido uma queda, momento em que matou a segunda vítima.
 
Após a execução, o suspeito arrastou os corpos para uma região de mata próxima a fazenda, enterrando ambos. Segundo o suspeito, as vítimas teriam descoberto que ele estaria desviando gado da propriedade e que estava usando os cartões dos patrões para saques. 
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