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RECEITA FEDERAL

Lava Jato investiga uso de "laranja" em compra de fazenda em Rondonópolis

26 Set 2016 - 10:31

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução / G1

Coletiva da Lava Jato nesta segunda

Coletiva da Lava Jato nesta segunda

A Receita Federal confirmou, durante audiência realizada na manhã desta segunda-feira (26), suspeitas de que o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda, Antônio Palocci Filho tenha usado de “laranja” para comprar uma fazenda em Rondonópolis (a 214 km de Cuiabá). Junto à Polícia Federal, o órgão deflagrou hoje a 35ª fase da “Operação Lava Jato”, intitulada “Operação Omertà”.


Ao todo, foram expedidos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, sendo uma delas em Rondonópolis. Ainda, três mandados de prisão temporária e 15 conduções coercitivas foram cumpridos nesta manhã nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. 

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“Nós da Receita Federal estamos acompanhando algumas vertentes, especificamente relacionadas à possível interposição de pessoas na aquisição de dois imóveis, principalmente uma fazenda em Mato Grosso. Verificação também de valores transacionados nessa operação. Possivelmente na fazenda há indícios de que houve um subfaturamento na declaração ou na escrituração”, afirmou o auditor da Receita Roberto, Leonel de Oliveira Lima.
 
Embora não haja qualquer informação sobre qual fazenda se trata. Olhar Direto noticiou em abril de 2012 que um ex-chefe de gabinete de Antônio Palocci, que é natural de Rondonópolis, comprou por R$ 26 milhões uma fazenda de 800 hectares no KM 15 da MT 130, sentido Poxoréu.
 
A informação da transação milionária partiu, à época, da coluna do jornalista Claudio Humberto. A fazenda adquirida, segundo lançou o jornalista, seria responsável por um dos melhores plantéis de gado nelore de elite do país. 

À época, atribuía-se ao valor da fazenda a qualidade do gado e não da terra. Por tratar-se de nelore P.O (Pura Origem) muitos deles descendentes de Panagpur, consagrado reprodutor nelore com mais de 300 mil sêmens comercializados no país, se chegara aos R$ 26 milhões. Ainda de acordo com a coluna publicada em 2012, no ano anterior já se especulava que a fazenda não pertenceria, de fato, ao ex-chefe de gabinete.
 
À despeito das especulações, a Receita Federal ainda não confirmou qualquer informação. 
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