“Tudo está correndo dentro do projetado”, garante o vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) e Corregedor Regional Eleitoral, o desembargador Luiz Ferreira da Silva. Os números foram apresentados em caráter formal na sede do órgão, às 16h deste domingo. Ele ainda informa que ao todo 50 eleitores foram detidos por crimes eleitorais e 19 candidatos conduzidos. Garante ainda que a cidade mais preocupante, em termos de segurança para o pleito, Juína, não apresentou qualquer registro de violência.
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“Temos 6.639 urnas instaladas no Estado inteiro. Só tivemos, graças a Deus, necessidade de trocar 06 urnas. Trocar é rapido, se troca uma por outra. Isso dá um número insignificante de 0,83%, menos de 1%, o que significa que estamos bem abaixo da média nacional, que está na faixa de 1,5%. Quanto aos demais atos, fiz hoje de manhã, com a Maria Helena (Póvoas, presidente do TRE-MT), uma visita pela cidade, em alguns pontos de votação. Onde estivemos, observamos que tudo está correndo tranquilamente e a contento”, declarou o desembargador Luiz Ferreira.
Com relação aos crimes eleitorais em todo o Estado, ele anuncia. “Até agora, 50 eleitores não candidatos foram conduzidos ao ‘cadeião’ ou a ‘cadeinha’, dependendo do tamanho da circunscrição. Lá eles serão submetidos à oitiva, poderão responder a um termo circunstanciado, quem sabe até a um auto de prisão em flagrante”, explica.
“Com relação aos candidatos propriamente ditos, temos que foram 19 conduzidos. Até o final da tarde isso certamente será definido, pois há crimes de menor importância”, acrescenta.
O vice-presidente do TRE-MT garante que os números positivos e a tranquilidade apresentada neste pleito também se deve a um esforço do órgão na emissão de julgamentos no prazo mais rápido possível. “Foram mandados por volta de 80 juízes auxiliares e estamos com um número de quase 150 juízes ‘esparramados’ por todo Estado de Mato Grosso. Não tivemos grandes ocorrências”.
Sobre este assunto, aproveita para avaliar o desempenho da cidade de Juína, que para o TRE-MT, poderia apresentar risco de conflitos entre moradores da cidade e comunidades indígenas.
“Aquela ocorrência que se avizinhava mais problemática, que era Juína, aquela contenta entre indígenas e não indígenas, que (inclusive) houve aquela morte de duas pessoas no ano passado. A comunidade de Juína se uniu para proibir a entrada da etnia indígena para votar. Foi montada toda uma logística, o Exército Brasileiro se encarregou de escoltá-los, eles vieram, votaram, já almoçaram e agora, se tudo correu bem, estão tirando uma merecida soneca, então este problema não temos mais”, conclui.
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