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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Internado para retirar bala, homem sai de hospital sem rim e com projétil alojado perto da coluna

Foto: Reprodução/TVCA

Internado para retirar bala, homem sai de hospital sem rim e com projétil alojado perto da coluna
Jefferson Hora dos Santos, de 30 anos, levou um grande susto ao retornar para retirar os pontos da sua cirurgia, no Hospital Regional de Rondonópolis (215 km de Cuiabá). O operador de empilhadeira havia sido internado para retirar uma bala que estava alojada perto da coluna, mas descobriu que saiu da unidade sem um rim. O tiro foi disparado após uma discussão de trânsito, no dia 11 de setembro deste ano.


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Em entrevista à TV Centro América, o operador contou que foi baleado após uma discussão de trânsito, após o carro da esposa ter sido fechado por outro: “Ela buzinou, e o cara da caminhonete ficou bravo e deu ré. Até então, como esposo dela, eu fui para conversar com o rapaz. Mas só que não deu tempo de conversar. Assim que eu me aproximei do veículo e parei do lado do passageiro, ele já sacou uma arma e efetuou dois disparos”, disse.
 
O homem então foi levado por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Regional de Rondonópolis. Lá, foi feita a cirurgia no operador de empilhadeira. O que ele não esperava era sair sem o rim do local e com o projétil ainda alojado próximo à coluna.
 
Jefferson descobriu que a bala ainda estava no corpo há poucos dias, quando foi ao Pronto-Atendimento para retirar os pontos. Na primeira vez, o atendente disse que a dor que ele sentia seria por conta da anestesia. Eu disse que a dor vinha se agravando, que não estava conseguindo caminhar normalmente. Fui parar no PA [Pronto Atendimento] e me pediram raio-x. A partir desse raio-x que a médica viu veio o susto: tiraram um rim meu e ainda estou com a bala próxima da minha coluna", relatou.
 
A mulher da vítima, Flávia Lopes da Silva, ficou transtornada com a situação: “É assustador. E será que teve a necessidade de retirar um rim? Porque a bala não é explosiva, a bala está inteirinha”. Agora, Jefferson ainda enfrentará mais uma dificuldade. Ele terá de seguir até Barra do Garças, porque a unidade de Rondonópolis está sem profissionais para realizar perícia médica do INSS. O operador de máquinas está afastado por dois meses do trabalho.
 
“Fui na delegacia registar o fato. Mas eles precisam do laudo, já que dei entrada no hospital. A minha esposa voltou lá [no hospital], e a atendente disse que procurou o médico, mas que ele não terminou de fazer o laudo. E estou aguardando. Um pai de família ficar nessa situação é difícil”, finalizou a vítima.
 
À reportagem, a assessoria de imprensa do Hospital Regional que vai apurar o caso para saber o que aconteceu. Informou também que a unidade pretende resolver o problema o mais rápido possível. 
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