Os três adolescentes, dois de 17 anos e um de 16, que confessaram ter matado o padre João Paulo Nolli, 35 anos, na madrugada do último domingo (09), em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), foram transferidos para a capital mato-grossense. A Polícia Judiciária Civil (PJC) já encerrou os trabalhos e dá praticamente como concluído o caso.
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O delegado regional de Rondonópolis, Claudiney Lopes, informou que os menores foram transferidos para o Centro Sócio Educativo Pomeri, em Cuiabá. “Quanto aos adolescentes, a PJC encerrou os trabalhos”, disse. As provas periciais estão sendo encaminhados ao Juízo da Infância e Juventude: “Agora é a fase processual, em segredo de Justiça. Nada mais pode ser divulgado pela Polícia Civil”.
Os acusados confessaram ter matado o pároco estrangulado. “O padre teria dado uma carona para os três, que alegam que não conheciam a vítima. Nós acreditamos que isto não seja verdade, já que o pároco era bem conhecido na cidade. Eles ainda relataram que teria ocorrido um desentendimento e que no local onde o corpo foi encontrado eles desceram do carro e mataram o padre”, relatou o delegado.
Após matarem o padre, os adolescentes roubaram o veículo da vítima, a carteira com R$ 65 e o celular (Iphone). Conforme apurado pela polícia, todos os envolvidos tem passagem criminal. Eles já foram pegos por porte ilegal de arma, tráfico de drogas e receptação de celular roubado.
O padre desapareceu na noite do último sábado (08), após ter se reunido com um grupo de jovens. O corpo dele foi encontrado apenas na manhã de domingo. Um laudo preliminar apontou que a vítima foi morta por estrangulamento.
O caso
O padre João Paulo, responsável pela Paróquia São José Esposo, localizada em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), foi assassinado entre a noite do último sábado (08) e a madrugada deste domingo (09) no município. Segundo a Polícia Civil, o corpo da vítima foi encontrado no bairro Rosa Bororó. O caso está sendo tratado como latrocínio, já que carro e o celular dele foram roubados.
