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Segunda-feira, 19 de agosto de 2024

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Trabalhadores técnico-administrativos da UFMT podem entrar em greve na segunda

Foto: Reprodução

Trabalhadores técnico-administrativos da UFMT podem entrar em greve na segunda
Foi aprovado na última segunda-feira (17) o indicativo de greve dos trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Uma assembleia geral da categoria será realizada na próxima sexta-feira (21) para definir a efetiva deflagração da greve. O objetivo é pressionar o Governo Federal para barrar a aprovação da PEC 241, projeto que, segundo a categoria, “irá congelar o orçamento da seguridade social, educação, e assim promover grande sucateamento nas universidades públicas”.


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“As universidades de todo o país estão realizando assembleias para definirem se aderem à greve. Trata-se de uma luta em defesa da educação, saúde, previdência pública. A PEC 241 é um absurdo. Ela congela os investimentos por 20 anos. Ela tira autonomia dos próximos governos, coloca em risco uma geração inteira de brasileiros. O assunto é extremamente sério e vem sendo tratado de forma superficial pelo Governo”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Léia de Souza Oliveira.
 
Caso a greve seja aprovada, terá início na segunda-feira (24). “Em uma reunião que tivemos com o novo ministro da Educação, fomos informados que o Governo desconhece os termos de acordo da última greve da categoria, que dificilmente cumprirá com o reajuste de 5%. Estamos falando de menos da metade da inflação, e mesmo assim este Governo afirma que não haverá recursos. Com a aprovação desta PEC 241, será aberto o caminho para cobrança de mensalidades nas universidades públicas, representando o fim do acesso do filho do trabalhador no ensino superior”, ressaltou Léia.
 
Segundo a coordenadora, na mesma reunião em Brasília, o ministro da Educação disse que não realizou nenhum corte no orçamento das universidades. “Na prática, ele chamou todos os reitores de mentirosos, já que a associação que os representa, Andifes, publicou uma nota apresentando todos os cortes, e as universidades estão apontando como irão superar a redução em seus orçamentos”. 
 
Os trabalhadores ainda debatem a imediata implantação da jornada contínua. Pelo modelo defendido pelos técnicos administrativos, os setores da universidade com atendimento interno ou externo, devem funcionar pelos menos 12 horas por dia de forma ininterrupta. A nova reitora da UFMT, professora Mirian Serra, já se posicionou favoravelmente a este pleito durante sua campanha para Reitoria.
 
A assembleia para deflagração da greve será realizada na sede do Sintuf-MT, na sexta-feira (21), às 8h30.
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