Policiais Militares prenderam na tarde de quarta-feira, 9, um homem suspeito de ser responsável pelo estupro de três crianças.  De acordo com a Polícia, ele caminhava por uma das ruas do bairro Shangri-lá e foi detido.  

O suspeito, de acordo com a Polícia, portava uma porção de droga e uma quantia em dinheiro trocado.

Na sequência, foi encaminhado para à Delegacia Especializada na Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (Deddica). No entanto, as vítimas serão intimadas a prestar depoimento e tentar realizar o reconhecimento do suspeito. 

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As investigações da Polícia Civil indicam  que o suspeito aborda crianças em uma motocicleta Fan cor preta, e inicia conversa perguntando se conhecem uma pessoa com um nome aleatório. Por coincidência, em alguns casos, os estudantes conhecem alguém com o nome dito pelo investigado, o que gera aproximação da criança com o agressor.

Em outros casos, ele chega a oferecer dinheiro, cerca de R$ 5 reais, para que a criança compre doces, com o objetivo que a vítima se aproxime dele. O último estupro aconteceu na manhã do dia 03 de outubro quando uma menina de 10 anos de idade aguardava em um ponto de ônibus no bairro Nova Canaã, em Cuiabá.

A vítima relatou que o homem perguntou se ela conhecia R* (nome de uma mulher) e ela se recordou que havia uma mulher em sua rua com esse nome e passou a conversar com o suspeito. Quando ela chegou próximo a motocicleta, ele a obrigou a subir, dizendo que caso contrário a mataria.

O homem a levou para uma casa abandonada, próxima a região da Ponte de Ferro, onde estuprou a menina. Há relatos de mães que estavam próximas aos colégios e ao, avistarem ao longe a ação do suspeito, gritaram e chegaram a impedir que seus filhos subissem na moto do criminoso.

Assim que notificada sobre os estupros, a Deddica realizou uma série de diligências e abordagens a suspeitos com características físicas semelhantes ao estuprador, no entanto, até o momento nenhum deles foi reconhecido pelas vítimas. Além disso, testes em amostras de DNA dos investigados ainda não apontaram a identidade do agressor.