O professor de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do campus de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), acusado por uma aluna de tê-la filmado em um dos banheiros da unidade de ensino, em setembro deste ano, respondeu apenas a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Leia mais:
Professor da UFMT é acusado de filmar aluna sem roupa em banheiro
A informação foi confirmada ao
Olhar Direto pela delegada Lígia Pinto da Silveira Avelar, titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Rondonópolis: “O acusado assinou um TCO e o processo já foi encaminhado para o Fórum. Não sei se já teve a audiência”, explicou. Com isto, o homem não deve ter maiores problemas.
Isso porque o TCO é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo. Ele é utilizado para crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até dois anos de cerceamento de liberdade ou multa. Geralmente, a pena é convertida em pagamento de cestas básicas.
O caso
Um professor de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do campus de Rondonópolis (215 km de Cuiabá), é acusado por uma aluna de tê-la filmado em um dos banheiros da unidade de ensino, em setembro de 2016. Por conta do fato, a universitária procurou a delegacia e registrou um Boletim de Ocorrências (BO).
Conforme as informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, a menina – identificada como A.A., 20 anos – foi até o banheiro e quando estava tirando a roupa percebeu que havia um celular entre a cabine que ela estava e a outra. Assustada, ela colocou a calça rapidamente e ficou aguardando para ver quem sairia do local ao lado.
Como ninguém apareceu, a jovem resolveu ficar do lado de fora aguardando que alguém saísse e percebeu que quem estava tentando filmá-la era um professor do curso de medicina. Por conta disto, a universitária procurou a Delegacia Especializada Defesa da Mulher do município para registrar um Boletim de Ocorrências (BO).