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Domingo, 18 de agosto de 2024

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Após descobrir microcefalia em bebê, mãe cria página na internet para ajudar outras famílias

Foto: Reprodução/Facebook

Após descobrir microcefalia em bebê, mãe cria página na internet para ajudar outras famílias
A dona de casa Sílvia Almeida, moradora de Várzea Grande, resolveu criar uma página na internet para ajudar outras famílias, após descobrir que a filha recém-nascida havia sido diagnosticada com microcefalia. Lá, ela auxilia outras mães e famílias que enfrentam a mesma situação. Em Mato Grosso, segundo o último levantamento feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), foram 341 casos notificados só este ano.


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Silvia contou que o principal estímulo para a criação do projeto foi o período que passou sem informação sobre o problema da filha e qual o tratamento adequado. A jovem conta que deixou o emprego para se dedicar exclusivamente aos cuidados com a filha, que hoje tem nove meses.
 
“Eu tento estimular a Alice e passo o tempo todo com ela. Quando ela nasceu, eu não sabia nada, mal sabia o que era microcefalia. Sabia apenas que a criança tinha o perímetro encefálico menor, que havia um dano cerebral, mas não entendia quais eram os cuidados, o que eu teria que fazer ou onde deveria procurar tratamento”, afirmou.
 
Depois de lutar durante dois meses, a dona de casa conseguiu garantir o tratamento adequado para a filha pela rede pública de saúde. Agora, a cada 60 dias, Sílvia e Alice viajam para Brasília, onde a menina é atendida por uma equipe com profissionais de todas as áreas da saúde. Porém, o tratamento é continuo e é isso o que ela divulga nas redes sociais.
 
Quem acessa a página, chamada “O Diário de Alice”, pode acompanhar a rotina da menina com a mãe, bem como as experiências relacionadas ao tratamento: “Depois que eu criei a página, já teve muita mãe que entrou em contato comigo. Tem mãe que já me ligou chorando após o diagnóstico ser dado durante a gravidez, dizendo que não sabia o que fazer. Nessa hora, eu tento passar o máximo de conforto, porque isso [a microcefalia] não é o fim do mundo”, disse.
 
“A única coisa que me dói é a parte do preconceito. Mas a questão do estímulo diário, isso tudo é tranquilo para mim. É muito amor envolvido”, finalizou.

Com informações da TVCA
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