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Domingo, 18 de agosto de 2024

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dois disparos

Após desentendimento, empresário mata homem em próprio escritório e se entrega

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após desentendimento, empresário mata homem em próprio escritório e se entrega
O empresário Altair Vieira, conhecido em Juína como Altair do Verdurão acionou a Polícia Miliatar do município na manhã desta segunda-feira (02) para se entregar por conta de um homicídio. A vítima identificada como Alexandre Luiz Alves, de 42 anos, foi encontrada pela guarnição policial no escritório de Altair, local do crime. O corpo de Alexandre foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Juína e a Polícia Civil investiga o caso.

 
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Segundo informações do site Nortão Notícias, o próprio empresário teria ligado para a Polícia informando o crime e se colocando a disposição. Em declaração a Polícia Civil, Altair estava em seu escritório quando Alexandre chegou no local. Os dois teriam discutido e Altair realizou dois disparos contra Alexandre. Em seguida, o empresário fechou o local e acionou a Polícia Militar.
 
Alexandre era conhecido como “Padeiro” quando morou em Juína. Atualmente ele residia em Aripuanã. No último domingo (01) ele foi preso pela Força Tática por portar revólver calibre 32 sem permissão, mas pagou fiança e respondia em liberdade por crime de porte ilegal de arma de fogo.

O delegado José Ricardo Garcia Bruno, que está à frente das investigações e que esteve no local do crime, contou que o próprio suspeito acionou a polícia e que o cenário indica inicialmente legítima defesa.
“Aparentemente é um cenário de legitima defesa, mas é muito cedo para fazer essa conclusão. Existem vários elementos interessantes na cena do crime que já se destacaram. Vamos fazer como sempre, partir das provas técnicas que são as mais consistentes para tentar montar o cenário do que aconteceu”, relatou o delegado.

José Ricardo também confirmou que a esposa da vítima já havia trabalhado para o empresário e que ele teria sofrido um "golpe". “Há informações que houve um desacordo relacionado a dinheiro e é uma das teses possíveis, o próprio fato da vítima ter vindo até o escritório corrobora a tese do desentendimento da razão de pagamento, tem a tese de ele ter sido preso esse final de semana com um revolver, no entanto, são apenas suposições, ainda não temos confirmação formal sobre isso”, disse Jose Ricardo.

Algumas armas foram apreendidas pelos peritos no local do crime, porém nenhuma delas foi identificada como a arma do crime, que ainda não foi localizada. Dentre os objetos apreendidos está uma faca, que será analisada pelos peritos.

“O próximo passo para o esclarecimento deste homicídio são as oitivas. Tudo é muito informal para ser usado e definido como alguma motivação, tudo será analisado para não fazer conclusões precipitadas”, acrescentou o delegado.
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