O novo diretor geral da Polícia Judiciária Civil, delegado Fernando Vasco Spinelli Pigozi, afirmou que a segunda fase das investigações de milícias e grupos de extermínio é um serviço muito mais de inteligência do que operacional. “Eu estava à frente da Delegacia de Polícia de Primavera do Leste e somente agora vou me inteirar dos trabalhos que as unidades policiais vêm realizando. Não quero falar sem ter conhecimento, mas posso adiantar que a inteligência será reforçada”, observou ele.

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Fernando Vasco observou que não lhe falta coragem e determinação para o enfrentamento ao crime organizado, mesmo que seja praticado por policiais. “Sempre trabalho com muita coragem. Em minha trajetória, realizei inúmeras operações contra políticos, traficantes de drogas, homicidas. Vou dar força e respaldo para todos os delegados [escrivães e investigadores] para realizar as investigações contra quem quer que seja”, definiu ele
 
Para dar os resultados assegurados pela sociedade, o novo diretor geral defendeu que a Polícia Judiciária Civil “tem que ser livre e forte”.

Mesmo  assim, reforçou a necessidade de ampliação da parceria da PJC com a Polícia Militar de Mato Grosso. “É de suma importância a parceria com a Polícia Militar. É certo que sempre se trabalhou de forma  integrada com a PM, mas vamos avançar”, citou Vasco Spinelli, ao apontar  um estudo sobre as unidades da Grande Cuiabá em  que é possível acelerar a integração.