Após oito dias de protestos, cerca de 300 servidores que atuam junto ao Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios, no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, retornaram as atividades na tarde de quarta-feira, 5, após assinatura de um termo juntamente com a empresa prevendo adoção de medidas para resguardar a saúde dos trabalhadores.

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 A estimativa do presidente do Sindicato dos dos Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso (Sintect), Edimar Leite, é de que cerca de 500 mil entregas tenham sido acumuladas na unidade no decorrer do protesto após a morte do trabalhador Celso Luiz Gomes, de 47 anos. O falecimento ocorreu em decorrência de uma infecção por histoplasmose, mais conhecida como doença do pombo.

Ao Olhar Direto, Edmar informou que já foram executadas algumas ações, previstas no termo de acordo, como a imediata limpeza do local e dedetização já que a aunidade sofre com a infestação de pombos.

"São ações paliativas. E a empresa nos prometeu que dentro de um prazo de seis meses nos apresentará uma solução definitiva para o problema", contou. Ele ainda explicou que uma empresa já foi contratada para evitar a propagação dos animais naquela ambiente. 

Por conta da morte do trabalhador, o Sindicato acionou o Ministério Público do Trabalho e também a Vigilância Sanitária do município. Em decorrência da situação apontada pelo Sindicato, a Justiça Estadual chegou a interditar o prédio até que medidas para solucionar o problema fossem adotadas pelo Correios.