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Domingo, 18 de agosto de 2024

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Firjan coloca MT em 12º no ranking de crise fiscal nos Estados; veja

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Firjan coloca MT em 12º no ranking de crise fiscal nos Estados;  veja
Um estudo elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) colocou Mato Grosso na 12ª colocação do ranking que mede a crise fiscal dos Estados. O relatório foi divulgado nesta semana e levou em consideração quatro indicadores analisados em 2016: dívida, gasto com pessoal, disponibilidade de caixa e investimentos. Rio Grande do Sul ficou na primeira posição, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro.


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O estudo aponta que Mato Grosso gastou 67,3% da receita corrente líquida com pessoal, incluindo inativos e pensionistas, sendo que a Lei de Responsabilidade Fiscal impõe o limite obrigatório de 60%. Já na questão de relação entre dívida e recente corrente líquida, o estado teve 40,5%.
 
O percentual de disponibilidade de caixa foi de 14%. No último item, referente a investimentos em relação à receita, a federação aponta que Mato Grosso investiu apenas 6,3%. “Chama a atenção o caso de São Paulo que está muito próximo dos três estados em pior cenário fiscal, apesar de ainda não ter ultrapassado o teto da dívida e manter-se com disponibilidade de caixa", alerta a Firjan.
 
Ceará, Maranhã e Paraná são os que tem a melhor colocação no ranking. A Firjan entende que “a dívida com a União é problema para uma minoria. Portanto, a renegociação da dívida deve ficar circunscrita a poucos, não devendo ser estendida a todos os estados. O principal problema dos Estados é o elevado comprometimento dos orçamentos com gastos de pessoal, especialmente por conta do grande desequilíbrio previdenciário. A rigidez orçamentária decorrente disso não só deixa pouco espaço para os investimentos, como também torna as contas estaduais extremamente vulneráveis aos ciclos econômicos”.

Somente em Mato Grosso, a Previdência vai provocar um déficit superior a R$ 750 milhões neste ano e quase R$ 1 bilhão, em 2018. “Temos que afastar do Brasil o populismo fiscal, senão nós não ultrapassaremos esta chuva [como diz um velho ditado mato-grossense]. Não há doença grave que se cure com remédio doce. A doença é muito  grave! Precisamos de medidas, na mesma razoabilidade", disse o governador Pedro Taques (PSDB), durante a manhã desta sexta-feira, em um encontro com governadores do Consórcio Brasil Central.

“Nós estamos trabalhando com fluxo de caixa e transferindo o problema para frente. Nós temos que resolver agora, sob pena de não chegarmos a médio prazo”, advertiu o governador mato-grossense.
 
O estudo completo pode ser conferido clicando AQUI.
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